ATENAS - O vento forte que soprou nesta terça-feira, dia 24, no Centro Olímpico de Remo e Canoagem, foi outro adversário dos canoístas na briga por vaga na semifinal do K1-500 e K2-500. Por isso, os brasileiros torcem para que o vento dê uma trégua durante as disputas que definirão os finalistas dessas provas.

Embora reconheça que os brasileiros não são os únicos prejudicados, o treinador da equipe, Zdzislaw Szubski, explicou que os atletas mais pesados andam pior quando o vento está forte. "Os mais leves levam vantagem nessas condições", comentou. "Mas não quero usar isso como desculpa", completou.

Zdzislaw ficou satisfeito com o rendimento dos brasileiros nas disputas da manhã desta Terça-feira, dia 24. "Fizemos boas provas e conseguimos o objetivo de chegar às semifinais. Agora a luta será ainda mais séria. Mas acredito nas nossas chances de passar para as finais", afirmou.

Sebastian Cuattrin, por seu lado, disse que o vento atrapalhou bastante. "O barco anda em cima da onda. Quando a gente rema, não vem muita água", explicou ele, que vai ficar na torcida para o vento diminuir de intensidade. Apesar da dificuldade extra, o canoísta considera ter feito boas provas nesta Terça-feira pela manhã. "Para a estréia, foi bom. Temos chance de melhorar nossos tempos", comentou Cuattrin, acrescentando que a equipe vai analisar as fitas das duas provas desta Terça-feira para ver o que pode ser feito para melhorar. "Sempre há o que melhorar".

Sebastian Szubski também está confiante em um bom resultado do Brasil nas semifinais. Ele disse que a equipe conseguiu, nos treinos, tempos melhores que o da eliminatória. "O vento atrapalhou, mas na semifinal vai dar para baixar bastante nosso tempo", finalizou.