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Candidatos à presidência da Câmara defendem recesso

Ellis Regina / Campo Grande News - 10 de fevereiro de 2005 - 14:48

Os três candidatos que participaram hoje do debate sobre as principais propostas de campanha para a presidência da Câmara dos Deputados defendem a continuidade do recesso parlamentar. O candidato oficial do PT, Luiz Eduardo Greenhagh (SP), o dissidente petista Virgílio Guimarães (MG) e o candidato de oposição José Carlos Aleluia (PFL-BA), argumentaram que o recesso é fundamental para que o congressista mantenha contatos com a base parlamentar que o elegeu.

Durante debate organizado pela rádio CBN, o deputado José Carlos Aleluia defendeu, no entanto, a redução do recesso durante o mês de julho para que haja tempo suficiente para votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). "O recesso é fundamental para que o deputado possa dialogar com os representados", disse.

Virgílio Guimarães, por sua vez, lembrou que qualquer mudança no período de recesso só pode ser realizada por uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC). Afirmou que o parlamento possui uma comissão representativa do Congresso Nacional durante o recesso e que é preciso colocar esse mecanismo para funcionar. "Temos que estabelecer um calendário. Não é possível recesso branco ou perda de dias", observou.

O deputado Luiz Eduardo Greenhalgh destacou que o deputado precisa voltar à sua base social para que o mandato não seja realizado apenas nas dependências da Câmara dos Deputados. Concordou, entretanto, que o recesso deve ser reduzido. "Há uma proposta neste sentido que me proponho a colocar em votação", explicou.

Os candidatos avulsos Severino Cavalcanti (PP-PE) e Jair Bolsonaro (PFL-RJ) não foram convidados para participar do debate. A eleição para nova Mesa Diretora da Câmara ocorre no dia 14 de fevereiro, quando os 513 deputados vão eleger os onze integrantes da Mesa, entre eles, o presidente que vai comandar a Câmara pelos próximos dois anos.

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