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Câncer condena 126 mil brasileiros à morte, diz o INCA

Agência Brasil - 30 de julho de 2003 - 07:27

Previsão do Instituto Nacional do Câncer (Inca) indica que, este ano, morrerão cerca de 126 mil pessoas dessa doença no Brasil, enquanto 420 mil novos casos deverão ser diagnosticados. A informação é do presidente do Inca, o ex-ministro da Saúde Jamil Haddad. Ele disse que o Instituto está fazendo uma campanha de prevenção da doença, que pode se estender ao resto do país.
Jamil Haddad explicou que, para levar a campanha a um número maior de pessoas, o Instituto está aproveitando a estrutura já existente dos agentes comunitários de saúde e das instituições ligadas ao programa Médicos de Família. O projeto piloto está sendo desenvolvido nos municípios de Caxias, na Baixada Fluminense e em Resende, no sul do Estado.
Segundo o ex-ministro, a idéia é trabalhar com os 7 mil agentes comunitários e as 700 estruturas dos Médicos de Família em todo o estado, para que eles possam orientar a população sobre os cuidados e medidas de prevenção. “Na documentação que eles vão levar, também estarão os pólos onde a população poderá fazer os exames de sangue, ginecológicos e de mama, para que possamos identificar o câncer ainda na fase inicial ou evitar que aconteça”, informou.
Ele disse que as equipes de prevenção do Instituto e do Ministério da Saúde estão se entendendo para definir a estrutura da campanha em todo o território nacional. Para Jamil Haddad, não há dúvida de que a população precisa ser orientada porque é grande a parcela dos que não têm informação sobre a doença. “ Muita gente nem sabe o que quer dizer câncer".
O Instituto Nacional do Câncer é considerado referência pela Organização Mundial de Saúde pelo trabalho de prevenção que desenvolve. Na próxima segunda-feira (04), o presidente do Inca e o ministro da Saúde, Humberto Costa vão receber em Helsinque, na Finlândia, um prêmio internacional pelo programa de antitabagismo desenvolvido pelo governo federal. (Cristina Indio do Brasil)

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