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Geral

Câncer: como encarar?

EPharma Notícias - 06 de fevereiro de 2016 - 14:30

Quando falamos sobre o câncer, textos com palavras devastadoras, luta ou lágrimas ainda são recorrentes. Este ano, o tema do Dia Mundial do Câncer, comemorado no dia 04/02, foi: “Nós podemos. Eu posso”. A data é uma iniciativa singular em busca de ações que modifiquem esse cenário. O objetivo é evitar milhões de mortes por uma doença que pode ser prevenida e/ou detectada precocemente, através de medidas individuais e institucionais.

Cada um pode – e deve – fazer a sua parte através da hábitos como não fumar, beber álcool sem excessos, praticar atividade física, ter uma dieta rica e saudável, evitar o sol em horários impróprios e fazer visitas de rotina ao médico, mesmo sem sintomas ou histórico familiar. As instituições públicas e privadas, da mesma forma, devem fomentar educação e criar ambiente adequado para que as pessoas tomem atitudes práticas.

É uma demanda mundial para que se criem soluções ágeis através de políticas de saúde sensíveis a esta epidemia global, de forma a tentar reduzir o enorme consumo de recursos, humanos e financeiros, que só vem crescendo. O tema de 2016 é um convite para mostrar que podemos, de forma simples e criativa, contribuir com essa meta. Um exemplo genial foi do casal Ray e Amy Green, que desenvolveu um jogo para computadores chamado “Aquele Dragão, o Câncer”, em homenagem a seu filho, Joel, diagnosticado com um tumor cerebral.

O jogo explora desde pequenas batalhas diárias de quem enfrenta a doença, como conseguir brincar no parque, até momentos densos, como receber uma má notícia do seu médico. E a recompensa de ganhar um sorriso do paciente vale mais do que simples pontos. Uma das qualidades do jogo é mostrar que sempre temos que seguir em frente. Joel Green, filho do casal que criou o jogo, faleceu durante o projeto. O jogo será lançado este ano, mostrando que o ser humano é capaz de encontrar luz e coragem nos momentos que parecem ser os mais escuros e com mais incertezas. A necessidade de participação de cada um e de todos, entretanto, é uma das certezas que podemos ter para tentar reescrever essas histórias.

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