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Campo Grande registra maior número de internações por gripe em MS

Campo Grande News - 23 de maio de 2016 - 16:00

O aumento no número de casos de gripe em Mato Grosso do Sul considerando os tipos de vírus de maior circulação - Influenza A, Influenza H1N1, Influenza H3N3 e Influenza B - tem colocado a população e as autoridades em Saúde em alerta. Quase a metade do número de casos notificados em todo Estado foram na Capital.

De acordo com levantamento feito até o dia 17 de maio pela SES (Secretaria Estadual de Saúde), Campo Grande teve 158 pacientes internados sob suspeita de gripe, sendo 29 casos confirmados por H1N1, um por H3N2 e quatro por Influenza B.

Conforme a SES, ao todo, 60 pacientes estão isolados com suspeita de H1N1; oito por H3N3 e seis por Influenza B na Capital.

O município de Corumbá, a 426 quilômetros de Campo Grande, na fronteira com a Bolívia, é o segundo com maior número de internações; 45 casos.

A cidade de Naviraí, região Sul do Estado, onde quatro pessoas já morreram em virtude da gripe este ano, aparece em terceiro no ranking de internações com 19 casos.

Ao todo, Mato Grosso do Sul teve 373 internações (notificações) por conta da doença. Na última semana, o número de mortes chegou a 20, quase três vezes mais do que os casos registrados em 2015. Ano passado sete pessoas morreram por gripe em Mato Grosso do Sul.

Este ano, a doença fez vítimas em Campo Grande – seis mortes por H1N1 e uma por Influenza B– Naviraí – quatro mortes – Três Lagoas – duas mortes – e Aquidauana, Caarapó, Corumbá, Jutí, Maracajú e São Gabriel do Oeste, respectivamente com um caso cada.

Vacinação– O prazo da vacinação contra a gripe A foi estendido até o final de novembro para grávidas e 30 de junho para crianças de seis meses a dois anos de idade. O objetivo é alcançar a meta e vacinar 80% da população de risco. Oficialmente a campanha de imunização contra a doença termina amanhã, dia 20, e os dados dão conta que a cobertura atingiu 67,14% até ontem. Em Campo Grande a última atualização apontava cobertura de 71,38% do público alvo, o que corresponde a 118.742.

O publico de risco definido pelo Ministério da Saúde corresponde a apenas 25% da população do Estado e na rede particular também não há mais vacina. Outro problema é a falta de remédio para tratamento da H1N1 na rede pública, o Tamiflu. A quantidade ainda existente é bastante restrita e será racionada, voltada somente aos casos mais graves.

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