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Campo Grande: gasolina chega a R$ 4,62 na Capital

Campo Grande News - 12 de fevereiro de 2020 - 10:45

A gasolina subiu mais do que os R$ 0,24 previstos e ultrapassa os R$ 4,60 em Campo Grande. Já o álcool, baixou cerca de 17 centavos, perto do esperado, embora em muitos postos de combustíveis não tenha ocorrido nenhum centado de queda. O Campo Grande News acompanha na manhã desta quarta-feira (12) a troca dos preços nos estabelecimentos da Capital e cita alguns locais onde ainda dá tempo de abastecer com valores antigos.

No posto Alloy da Avenida Fernando Corrêa da Costa, a equipe chegou na hora que funcionário substituía a placa, anunciando a subida do preço da gasolina de R$ 4,13 para R$ 4,39 – 26 centavos. No estabelecimento, motoristas esperavam para aproveitar o preço antigo quando o novo valor foi divulgado. A reportagem ficou pelo menos meia hora no local e saiu de lá, por volta das 8h15, sem o preço do etanol caísse.

No Ipiranga da Rua 26 de Agosto, a gasolina subiu mais ainda, de R$ 4,19 para R$ 4,47 – 28 centavos –, enquanto o álcool ficou 17 centavos mais barato, caiu de R$ 3,69 para R$ 3,52.

Na mesma rua, o posto da bandeira Taurus também só subiu o preço da gasolina, de R$ 4,04 para R$ 4,24, pelo menos até a hora que a reportagem passou pelo local, por volta das 7h30.

Recorde - O valor mais alto foi encontrado no posto da Petrobras da Avenida Afonso Pena, em frente ao Shopping Campo Grande, por R$ 4,62 no litro da gasolina.

Em outra região da cidade, no posto da Avenida Guaicurus, a gasolina comum agora custa R$ 4,39, R$ 0,20 a mais que ontem. Já na Gury Marques, na unidade Ipiranga, o reajuste é recorde. O valor foi para R$ 4,59 e ontem estava R$ 4,27 - alta de 32 centavos. No local, também não houve alteração no álcool.

E para quem ainda quer aproveitar o valor antigo, algumas empresas ainda não reajustaram a gasolina, como o posto da Avenida Mato Grosso com a Ceará, que continua cobrando R$ 4,19 o litro. O reajuste deve ser feito só às 12h.

Também ainda dá tempo de abastecer no posto Petrobras, da Eduardo Santos Pereira com a Padre João Crippa, porque os preços só serão trocados às 10h. “Para ter lucro, a gente tinha de vender a R$ 4,80”, afirmou Cassiane Biondo, da administração do estabelecimento, sem revelar o quanto o combustível vai encarecer ainda hoje.

Previsão – A partir desta quarta-feira (12), com a lei estadual nº 5434 em vigor, as alíquotas da gasolina sobem de 25% para 30% e do etanol tiveram redução de 25% para 20%.

A previsão do Sinpetro (Sindicato dos Postos de Combustíveis de Lubrificantes de Mato Grosso do Sul) era de que o preço médio da gasolina passasse de R$ 4,24 para R$ 4,48 em Campo Grande – 24 centavos. Já o álcool, que tem custo médio de R$ 3,60 na Capital, deveria recuar para R$ 3,44 – 16 centavos.

O Governo de Mato Grosso do Sul, que decidiu tomar a medida em novembro do ano passado, alega que o objetivo é dar mais competitividade ao etanol produzido no Estado e estimular o consumo interno desse combustível.

Política – Com o aumento do combustível já previsto, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) teve de lidar com o “desafio” do presidente Jair Bolsonaro. O chefe do Executivo federal disse, na semana passada, que reduziria impostos federais que incidem sobre os combustíveis se governadores zerassem o ICMS.

Nessa terça-feira (12), Reinaldo reuniu-se no Fórum de Governadores, em Brasília (DF), para discutir o assunto. Os chefes dos estados defendem que a mudança na alíquota do imposto estadual seja discutida na reforma tributária.

Para o governador, a criação de um Fundo de Ressarcimento dos Estados e a inclusão na Constituição do FPE (Fundo de Participação dos Estados) são condições para que seja possível reduzir o ICMS dos combustíveis.

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