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Campo demitiu menos e indústria contratou mais em 2006

Fernanda Mathias / Campo Grande News - 07 de fevereiro de 2007 - 12:57

A indústria foi o pilar do emprego formal em Mato Grosso do Sul no ano passado, sustentando, ao lado dos setores de indústria e serviços, crescimento de 41% no saldo de vagas mesmo com 9,2 mil demissões a mais que contratações em dezembro. O Ministério do Trabalho divulgou nesta quarta-feira os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Demitidos).

Eles mostram um saldo entre admitidos e demitidos de 6.507 vagas, número 41% maior que as 4.612 ao fim de 2005. Apesar de o saldo positivo ter aumentado, a maioria dos setores econômicos de Mato Grosso do Sul contratou menos no ano passado. O que ocorreu é que a retração no campo foi menos acentuada.

A indústria foi o setor que mais abriu espaço no mercado formal. Teve 3.390 admissões a mais que demissões contra 1.002 em 2005. O segmento mais representativo foi a indústria têxtil. Já o comércio gerou 1.591 novas vagas, contra 4.124 no ano anterior. No setor de serviços também ocorreu redução na geração de novas vagas, passando de 2.512 a 1.691.

O que evitou com que o saldo no mercado formal fosse menor que o de 2005 e fez com que até mesmo o superasse substancialmente é que o emprego no campo se retraiu menos que no ano de 2005, quando ocorreram focos de febre aftosa no Conesul e a terceira frustração consecutiva de safra descapitalizou produtores. No ano passado o número de demitidos ainda superou o de admitidos no setor agropecuário, em 154. Porém, em 2005 a diferença chegou a 3.155 vagas.

Em dezembro houve uma leva de demissões, que somaram 18.489 contra 9.255 admissões no mercado formal de trabalho de Mato Grosso do Sul. A maior parte desse saldo negativo se deve às 7,1 mil demissões que ocorreram no campo e 2,8 mil do setor industrial.

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