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Caminhoneiros decidem se convocam paralisação

Nádia Faggiani/ABr - 17 de julho de 2004 - 06:27

Cerca de 1,2 milhão de caminhoneiros poderão paralisar suas atividades por 72 horas no dia 25 de julho, se assim decidir a assembléia que será realizada em São Paulo, na próxima segunda-feira (19).

A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), entidade que representa 100 mil caminhoneiros e lidera o movimento, vai levar para a categoria o resultado da reunião realizada na manhã de hoje com o presidente Lula. "A reunião de hoje não interfere na data marcada para a paralisação. Quem vai decidir é a assembléia, mas o meu descontentamento está claro", adverte José da Fonseca Lopes, presidente da Abcam,

Segundo José da Fonseca, o presidente Lula apresentou as dificuldades do governo e esclareceu que a reivindicação - apresentada pela categoria - de aplicar R$ 8 bilhões para recuperar a malha rodoviária não poderá ser viabilizada neste ano. A categoria quer que os recursos sejam retirados da Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico (Cide), que já arrecadou R$ 18 bilhões desde a sua criação em 2001.

A categoria diz que não pode mais esperar e que tem enfrentado prejuízos. “A safra agrícola de 2005 poderá ser comprometida. Desde janeiro deste ano já foram registradas 8 mil ocorrências de roubo e furto de cargas de caminhões com morte de motoristas”, analisa José da Fonseca.

O último registro de morte de um caminhoneiro vítima de assalto aconteceu na última quarta-feira, em Caxias do Sul. O presidente da Associação explicou ainda que um caminhoneiro que sai do Rio Grande do Sul, por exemplo, e chega a São Luís do Maranhão com um frete de R$ 2.750 gasta 30% desse valor apenas na manutenção do veículo.

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