Para investigar a prevalência de entidades dermatológicas em motoristas de caminhão da Turquia, Ayse Kavak e colegas estudaram e compararam os lados de condução (esquerdo) e o oposto (direito) de 148 indivíduos. Segundo o artigo publicado em março de 2008 no The Journal of Dermatology, os pesquisadores agruparam os participantes com relação à idade, ao tempo de exercício da atividade profissional e o tipo de pele. Assim, grupo A1 compreendeu indivíduos de 20 a 40 anos de idade; grupo A2 indivíduos com mais de 40 anos; grupo O1 indivíduos com 1 a 10 anos de condução, grupo O2 indivíduos com mais de 10 anos de condução, grupo S1 indivíduos com tipos de pele I e II e grupo S2 com tipos III e IV.



De acordo com o artigo, os autores verificaram que "ceratose seborréica e lentigo solar foram mais prevalentes na face do lado do condutor e orelha, respectivamente". Além disso, os pesquisadores verificaram que houve aumentos estatisticos significativos de lesões no lado do condutor para nevo melanocítico nos grupos A1, A2, O2, S1 e S2. Também houve aumentos de ceratose actínica no lado do condutor nos grupos A2 e O2.



Diante dos resultados, os autores entendem que os motoristas de caminhão devem ter um acompanhamento dermatológico, em função, da grande exposição solar. Eles destacam que idade e tempo de exercício de condução avançados podem aumentar o risco de lesões induzidas por radiação UV. Para estudos futuros, consideram importante atentar para fatores como, fumo, posição aberta ou fechada da janela do veículo, poluição do ar e gases de escape.



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