Cassilândia Notícias

Cassilândia Notícias
Cassilândia, Quinta, 25 de Abril de 2024
Envie sua matéria (67) 99266-0985

Geral

Câmara aprova retirada da MP 232 da pauta de votação

Iolando Lourenço/ABr - 01 de abril de 2005 - 08:12

A decisão do governo de editar nova Medida Provisória para revogar, na MP 232, os dispositivos que tratam do aumento da carga tributária, e validar os que tratam da correção em 10% da tabela do Imposto de Renda Pessoa Física, levou o Plenário da Câmara a aprovar, por unanimidade, requerimento do PPS propondo a retirada da MP 232 da pauta de votação.

Antes de iniciar a discussão da MP 232, os deputados aprovaram pedido do deputado Jorge Bittar (PT-RJ), relator da MP 231, para adiar por uma sessão a discussão da matéria. A MP 231 cria 3,49 mil cargos da Seguridade Social e do Trabalho para o quadro de pessoal do Ministério da Saúde.

As duas MPs passaram a trancar a pauta de votações nesta quinta-feira e, com isso, nenhuma outra matéria poderá ser votada antes delas.

Mesmo com a edição de uma nova Medida Provisória para revogar parte da MP 232, o secretário da Mesa Diretora da Câmara, Mozart Vianna, disse que essa MP precisa ser votada pelos deputados, porque enquanto isso não acontecer, ela continuará trancando a pauta de votações e impedindo a apreciação de outras matérias.

Governistas e oposicionistas comemoraram a edição da nova MP. O líder do PSB, deputado Renato Casagrande (ES), disse que a vitória foi da base aliada, que soube ser paciente e obstruiu as votações para dar tempo de se negociar uma saída que garantisse a correção do IRPF, sem aumento da carga tributária. "Conseguimos retirar da MP todo aumento de impostos e mantivemos a correção do IRPF", disse.

Já o vice-líder do PSDB, deputado Eduardo Paes (RJ), disse que a vitória foi da oposição, que lutou nos últimos dias para rejeitar a parte da MP que aumentava a carga tributária e aprovar a correção da tabela do IRPF. "O que se constata é que foi uma vitória da oposição. O governo poderia ter feito isso no início da semana, quando sentiu que a MP não seria aprovada", afirmou.

SIGA-NOS NO Google News