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Geral

Calvície masculina. Tem solução?

ABC Med - 16 de maio de 2016 - 14:00

A calvície é uma forma de alopecia progressiva (perda de cabelos), em geral devido a fatores hereditários. O tipo mais comum é a alopecia androgenética ou androgênica, também chamada de calvície de padrão masculino. Estima-se que a calvície atinja quase metade dos homens.

Aproximadamente 40 milhões de brasileiros são calvos. Entre os homens que têm os fatores genéticos como causa predominante, 80% desenvolvem a perda de cabelos entre 24 e 26 anos, 15% apresentam os sintomas aos 17 anos e em 5% ela aparece depois dos 30 anos. Dos calvos, 50% são brancos, 30% amarelos e 20% negros. Cerca de 5% dos calvos são mulheres.

Por que os cabelos caem?

Nem toda queda de cabelos tem a mesma intensidade, as mesmas características clínicas e o mesmo curso final da calvície. Os cabelos caem devido a um processo de envelhecimento dos fios, à progressão da idade da pessoa, a certas doenças sistêmicas e a medicações citotóxicas usadas para tratar o câncer.

Como é conviver com a calvície?

A maioria dos calvos convive muito mal com a sua calvície e têm reações que vão da insegurança ao desespero, adotando as mais diversas e esdrúxulas providências para solucioná-la, que geralmente nada resolvem.

A calvície masculina está relacionada a uma série de mitos injustificáveis como, por exemplo, ser sinal de menor virilidade, impotência ou velhice, o que não condiz com a realidade.

Uma grande maioria dos calvos que vão aos consultórios por causa de sua calvície (cerca de 70% deles) praticamente transforma isso em um pedido de socorro. Mas há também os que assumem “numa boa” a sua condição e convivem com ela de maneira pacífica e bem humorada.

Quais as causas da calvície?

Os cabelos cumprem um ciclo de vida e morte, com duração de alguns anos. Os 100 mil a 150 mil fios de cabelo existentes na cabeça de uma pessoa estão continuamente se renovando. Antes de caírem, eles degeneram e afinam.

Nos calvos o processo é mais acentuado, mais rápido ou os cabelos nem chegam a nascer. O afilamento e a queda dos cabelos dependem da presença da dihidrotestosterona (DHT) nos folículos capilares. Esta, por sua vez, resulta da transformação da testosterona através da enzima 5-alfa-redutase tipo 2, existente em todas as pessoas. Assim, alguém que tenha nascido com uma tendência a ter essa enzima em quantidades maiores do que as normais ou que tenha um número de receptores maiores para ela terá maior tendência à calvície.

Como se diagnostica a calvície androgenética?

De um modo geral, o diagnóstico da calvície androgenética não apresenta dificuldades.

Dois critérios fáceis podem ser usados:

Padrão clínico: calvície iniciando na região frontal, progredindo para a parte posterior e para o alto da cabeça com preservação das laterais;
Uma biópsia de pequenos fragmentos do couro cabeludo permite ao patologista calcular a quantidade de 5-alfa-redutase tipo 2 presente.
Qual o tratamento da calvície?

O tratamento da calvície consiste na prevenção da queda de cabelos ou na tentativa de recuperar aqueles fios já perdidos. Quanto ao primeiro quesito, estão disponíveis algumas medicações:

Finasterida (Propécia): talvez seja o medicamento mais efetivo. Ela inibe a produção da DHT e, com isso, impede a queda de cabelo. É usada na forma de comprimidos diários.
Minoxidil (Rogaine): loção de aplicação tópica que visa melhorar a vascularização dos folículos capilares atrofiados.
No entanto, se você já for careca, relaxe: em uma pesquisa realizada entre mulheres americanas foi constatado que uma careca completa é mais atraente do que uma careca parcial.

Além disso, você pode tomar algumas medidas como fazer um implante capilar. Algumas pessoas consideram boa a resposta alcançada após um implante.

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