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Calvície é genética, mas existem outras poucas causas

Agência Notisa - 22 de junho de 2009 - 18:28

Especialista da Sociedade Brasileira de Dermatologia afirma que o problema está ligado a mudanças hormonais e é difícil de ser tratado.



A calvície é um quadro que afeta muitos idosos e, segundo a dermatologista Cláudia Maia, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, “é um problema praticamente inevitável, do ponto de vista puramente genético. Ela explica que não existem muitas maneiras de evitar o quadro, que é caracterizado por fatores genéticos e hormonais específicos”.



Para Cláudia, não há hábitos que possam influenciar no desenvolvimento da calvície. Ela afirma que nenhuma dieta – dentro dos padrões de uma dieta mediana - pode afetar efetivamente a perda dos cabelos, tampouco rotinas ‘especiais’. “A calvície, ou alopecia androgenética, é um problema causado primeiramente por fatores genéticos. Não há, atualmente, soluções para esse tipo de característica. Por outro lado, a predisposição genética cria padrões hormonais. Esses sim podem ser alterados, dentro de alguns limites. Por exemplo, existem tratamentos hormonais que podem reduzir a tendência para a calvície”.



A dermatologista argumenta que “ainda que o principal causador do problema seja de natureza genética, existem outras possibilidades”. Ela cita como exemplos a anemia, deficiências no couro cabeludo, sífilis e falta de ferro na alimentação. “Embora outros tipos de calvície sejam incomuns, eles existem. Um deles é a calvície em mulheres. Outro é a da calvície em sifilíticos, extremamente rara, mas possível”.



Conforme explica a especialista, a principal característica da calvície não é necessariamente a perda dos cabelos. Segundo ela, a perda dos cabelos é normal, e ocorre a vida toda. O que caracteriza o quadro da calvície é, no entanto, a substituição destes cabelos perdidos por pêlos pequenos e finos. Isso cria o aspecto da cabeça careca: ainda tem ‘cabelos’, mas estes novos fios são quase imperceptíveis.



Cláudia afirma que existem tratamentos que podem auxiliar no combate ao problema. “Um deles é a administração de um fármaco que age inibindo a enzima 5 alfa redutase, que é a enzima responsável pela transformação do hormônio testosterona na dihidrotestosterona, responsável pela calvície. Mas, fora os tratamentos clínicos, não há solução para o fato”, diz.






Agência Notisa (science journalism – jornalismo científico)

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