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Caixa terá R$ 15 bilhões para habitação e saneamento

Alana Gandra/ABr - 14 de dezembro de 2004 - 07:40

Rio - Os recursos da Caixa Econômica Federal que estarão disponíveis para as áreas de habitação, saneamento e infra-estrutura em 2005 deverão alcançar R$15 bilhões, revelou hoje o presidente da instituição, Jorge Mattoso, durante seminário promovido pela Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro no Jockey Club Brasileiro. Mattoso informou que os números finais serão decididos esta semana pelo Conselho Curador do FGTS.

Cerca de R$10 bilhões ou R$11 bilhões deverão ser destinados à habitação e R$ 4 bilhões ao saneamento e infra-estrutura. O aumento, da ordem de 40% em relação ao exercício atual, sinaliza para uma expansão da indústria da construção civil, em 2005, ainda maior que a observada este ano.

Mattoso destacou que "se somarmos isso aos recursos que estarão disponíveis para o setor privado investir (recursos da poupança), em torno de R$12 bilhões, nós podemos dizer e confirmar que possivelmente o crescimento que já ocorreu ao longo de 2004 no setor da construção civil se consolide e se amplie muito mais". O Presidente da Caixa analisou que o Brasil está prestes a iniciar um ano de ouro para a construção civil.

Em 2004, o total de recursos disponibilizado pela Caixa alcançou R$10 bilhões, dos quais R$ 8 bilhões para habitação. O incremento em relação a 2005 é importante e vai exigir da Caixa um esforço muito grande para colocar esses recursos no mercado, analisou.

Jorge Mattoso lembrou que o quadro registrado nos últimos anos em que 90% dos financiamentos eram originados na própria Caixa Econômica Federal deve mudar a partir do aumento da concorrência. A Caixa se tornará mais competitiva, com maior capacidade de ofertar produtos voltados às demandas do mercado. Avaliou que isso é muito bom para o Brasil porque levará a um aumento do número de empregos pelo setor da construção civil. Disse que ao longo de 2004, até outubro, foram gerados na área da construção 100 mil empregos. "Se tudo correr bem", incluindo os meses de novembro e dezembro, a expectativa é de que os novos empregos formais criados pelo setor no país poderão atingir 120 mil, com perspectiva de ampliação e intensidade desses números em 2005, afirmou o Presidente da Caixa.

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