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Caixa tem verba para financiar 10 mil habitações em MS

Fernanda Mathias - Campo Grande News - 13 de fevereiro de 2008 - 12:58

A Caixa Econômica Federal tem um orçamento de R$ 360 milhões para este ano em Mato Grosso do Sul, montante 20% maior que o liberado ao longo de 2007. Com este volume, a superintendência do banco prevê financiamento de 10 mil unidades habitacionais, duas mil a mais que no ano passado. Desta vez há redução de juros com recursos da poupança e novas possibilidades no uso dos recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), os mais demandados.

No ano passado a instituição tinha orçamento de R$ 210 milhões, mas a demanda foi grande, impulsionada também pelas obras habitacionais do PAC (Plano de Aceleração de Crescimento) e foram liberados R$ 301,6 milhões até dezembro. Deste total, R$ 127 milhões foram recursos do FGTS, R$ 79,9 milhões da poupança e outros R$ 94,6 milhões do OGU (Orçamento Geral da União) e PAC.

O público jovem é o principal tomador de financiamento habitacional. Pessoas com até 30 anos de idade representaram 36%dos tomadores em 2007. A maior parte das unidades financiadas, 64%, foram para famílias de baixa renda, com até três salários mínimos.

Recorde – Em 2007 o banco atingiu o maior desempenho de sua história em Mato Grosso do Sul. Somando recursos para habitação, saneamento e infra-estrutura os investimentos atingiram R$ 787,9 milhões e a geração de empregos estimada de 125 mil.
O gerente regional da Caixa Econômica, Cláudio Guterres Rubbo, apresentou os números da instituição nesta quarta-feira. Ele disse que se a demanda for maior que o orçamento reservado para este ano os recursos nacionais podem ser remanejados para o Estado. Quanto à inadimplência, Guterres afirma que o índice é contido e continua em queda. Segundo a instituição, fica abaixo de 5%. A inadimplência, afirma o gerente, está contida há muitos anos, desde que o sistema passou do hipotecário para alienação fiduciária, através da qual a retomada do bem em caso de não pagamento é mais ágil.

Mais uma mudança foi anunciada pela instituição ontem: a redução de até 1,2 ponto percentual nos juros das operações com recursos da poupança. Desde janeiro também já vigora medida que retira o limite salarial de R$ 4,9 mil para tomada de recursos do FGTS, desde que o tomador seja depositário. O depositário também passou a ter juro menor que os outros tomadores.

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