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Caixa paga última parcela do acordo para o FGTS

Lourenço Melo/ABr - 09 de janeiro de 2007 - 08:55

Brasília - O vice-presidente de Beneficios da Caixa Econômica Federal, Carlos Borges, fala sobre a sétima e última parcela da correção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) referente aos planos econômicos Verão e Collor 1.
Brasília - Cerca de 310 mil pessoas terão R$ 800 milhões depositados em suas contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, a partir de quinta-feira (11). Trata-se da sétima e última parcela a ser paga a quem teve direito a crédito acima de R$ 8 mil no acordo feito em 2002, entre o governo e os trabalhadores, para reposição de perdas relativas aos planos Collor I e Verão.

Os beneficiários trabalhavam com carteira assinada entre dezembro de 1988 e abril de 1990. Com os depósitos, a Caixa Econômica Federal integralizará o pagamento de R$ 39,4 bilhões – desse total, R$ 32,4 bilhões ingressaram na economia de forma direta, porque os saques foram feitos à vista pelos trabalhadores. Cerca de R$ 5,8 bilhões continuam nas contas vinculadas, porque os trabalhadores ainda não adquiriram direito para retirá-los.

Até 2002, dezenas de entidades representativas dos trabalhadores tentaram na Justiça a atualização das perdas sobre os depósitos no Fundo. Essas perdas decorreram do congelamento de índices que corrigiam os depósitos durante os dois planos econômicos.

Para a presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos, "nesta semana fecharemos essa etapa com a sensação de dever cumprido, porque seguimos rigorosamente os prazos e determinações legais, atendendo aos anseios de milhões de trabalhadores”.

O vice-presidente de Benefícios da Caixa, Carlos Borges, lembrou que 800 mil ações estão resolvidas, mas restam 400 mil na Justiça, envolvendo 1,2 milhão de pessoas. E alertou que o trabalhador ainda pode recorrer na Justiça para obter a reposição. Nos últimos quatro anos, acrescentou, muitos acordos foram fechados com metalúrgicos, bancários e outras categorias.

Carlos Borges informou ainda que a Caixa precisou reunir os recursos necessários ao pagamento no próprio Fundo e com a utilização de títulos públicos do Tesouro Nacional, de propriedade do FGTS, além de receitas financeiras próprias da conta.

Quem tinha no FGTS valores até R$ 600 pode sacar o dinheiro à vista, assim como aposentados, idosos e desempregados. Os que ainda têm conta vinculada no Fundo só podem sacar os recursos em situações como demissão do emprego, compra de imóveis e outros casos previstos na legislação.E os que poderão sacar o dinheiro à vista e ainda não indicaram uma conta para o depósito devem fazê-lo na Caixa, nos correspondentes bancários e em casas lotéricas.

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