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Cai a proporção de analfabetos entre os trabalhadores

Keite Camacho / ABr - 04 de outubro de 2005 - 15:33

A taxa de analfabetismo caiu de 1,7% em 2001 para 1% em 2003. Além disso, a proporção de empregados com ensino fundamental incompleto recuou de 29,7% para 26%. Os dados são da pesquisa Perfil do Trabalhador Formal Brasileiro, elaborada pelo Serviço Social da Indústria (Sesi), divulgada hoje (4).

De acordo com Alexandre Furlan, diretor da Confederação Nacional da Indústria (CNI), entre os países do Mercosul, o Brasil é o que apresenta o menor nível de escolaridade. Furlan fez a comparação a pedido da imprensa, durante a apresentação da pesquisa. Mas a pesquisa não avaliou outros países além do Brasil.

"O trabalhador brasileiro tem notadamente o nível de escolaridade pior. Nos últimos anos, houve um ingresso mais substancial de crianças na escola, mas não se consegue fazer com que ela permaneça e atinja o nível de escolaridade médio dos demais países do Mercosul, que é de 9 anos", afirmou.

Mariana Raposo, diretora de operações do Sesi Nacional, também fez comparações com outros países a pedido da imprensa. A escolaridade média da população com mais de 15 anos, disse ela, não chega a seis anos. "Na América Latina vamos ter países com 12 anos e a média vai estar entre 10 e 12 anos. O Brasil é a mais baixa escolaridade da América Latina", afirmou.

No Brasil, os dados da pesquisa apontam que 42,4% dos trabalhadores estão no ensino fundamental, 38,1% no ensino médio e 18,5% no ensino superior. Esta é a segunda edição da pesquisa Perfil do Trabalhador e tem por base os dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2003, do Ministério do Trabalho e Emprego.

Entre os setores pesquisados estão: o extrativo mineral, a indústria de transformação, os serviços industriais de utilidade pública, a construção civil, o comércio, serviços, administração pública, agropecuária, extrativa vegetal, caça e pesca.

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