O capitão Cafu mostrou nesta quarta-feira por que é o jogador que mais entrou em campo com a camisa da Seleção Brasileira - disputou contra Hong Kong o jogo de número 136 - e ainda por que ostenta no currículo a participação em três finais de Copas do Mundo, tendo sido campeão duas vezes.

Jogador muito querido e respeitado pelos companheiros, Cafu pode ser considerado um dos símbolos da Seleção Brasileira. Consagrado no futebol, realizado financeiramente, Cafu diz que recebe cada convocação como se fosse a primeira - tudo pelo prazer de vestir a camsia amarela.

No amistoso contra Hong Kong, a liderança de capitão que Cafu exerce no grupo ficou mais uma vez comprovada. Na roda que os jogadores e integrantes da comissão técnica promovem no vestiário, antes do jogo, Cafu usou da palavra depois do preparador físico Paulo Paixão.

- As pessoas ficam perguntando que motivação a gente pode ter por vir até a China enfrentar um time fraco como esse de Hong Kong. A motivação é poder vestir mais uma vez a camisa da Seleção Brasileira, é estar aqui representando o nosso país. Por isso estamos todos de parabéns por estarmos aqui nesse momento - disse Cafu, aplaudido por todos ao final. (Ouça a íntegra da fala de Cafu aqui no CBF NEWS.)

Aos 34 anos, Cafu caminha para a sua quarta Ccpa do Mundo exibindo um preparo físico de fazer inveja, capaz de permitir com que ele apóie o ataque e participe da marcação com o mesmo vigor durante grande parte do jogo. Cafu tem certeza de que vai estar na Alemanha em 2006.

- Essa é a outra grande motivação que temos em cada jogo que a Seleção disputa, não imprta se amistoso ou contra que adversário for. Todos aqui querem disputar mais uma Copa do Mundo. No meu caso, será a quarta, o que vai ser mais um recorde. Estou atrás dele e vou conseguir - diz.

Depois de ter viajado 12 horas, de Milão, na Itália, até Hong Kong, Cafu iniciou depois do jogo contra a Seleção de Hong Kong o trajeto de volta - todos os jogadores que atuam ns países na Europa já regressaram aos seus clubes.

Na delegação que retorna ao Brasil estão Júlio César, que desembarca no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, às 6 horas desta sexta-feira, assim como o coordenador técnico Zagallo, o supervisor Americo Faria e o médico José Luís Runco.

Em São Paulo, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, às 7 horas da mesma sexta-feira, vão desembarcar Robinho, Ânderson, o preparador físico Paulo Paixão e o fisioterapeuta Luís Alberto Rosan. O treinador Carlos Alberto Parreira segue de Hong Kong para Paris e depois para Barcelona, onde será um dos treinadores do amistoso benficente do dia 15 de fevereiro entre o time dos Amigos de Ronaldinho Gaúcho e Amigos de Schevchenko.