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Cáceres pode se tornar patrimônio cultural brasileiro

24horasnews - 09 de dezembro de 2010 - 17:19

Cáceres pode se tornar patrimônio cultural brasileiro. O tombamento do conjunto urbanístico e paisagístico da cidade é uma das propostas que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) vai apresentar ao Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, que se reúne no Rio de Janeiro. A reunião começou nesta quinta-feira e termina amanhã, dia 10.

Com uma extensão territorial de 24,6 quilômetros quadrados, Cáceres é um dos maiores municípios brasileiros. Sua área é superior a do Estado de Sergipe e quase cinco vezes maior que o Distrito Federal. É cortada pelo Rio Paraguai que com seu transbordamento anual forma o pantanal mato-grossense, e faz fronteira com a Bolívia. Por estar em uma área de transição de relevo e vegetação - serras, campos de cerrado e planície pantaneira - sua diversidade de flora e fauna formam paisagens de grande beleza.

Ressaltando a necessidade da proteção federal para o município, o Departamento de Patrimônio Material e Fiscalização do Iphan destacou os valores históricos, urbanísticos e paisagísticos de Cáceres.

Com relação aos aspectos urbanísticos, Cáceres apresenta uma forma urbana assumida como precipitação espacial da estratégia portuguesa de expansão da colônia para oeste e pela função que cumpriu como entreposto comercial. O município é, ainda, testemunho vivo do intercâmbio entre os processos naturais e sociais, em que o Rio Paraguai se destaca na configuração do sítio urbano e como principal elemento que marca e interage com a paisagem urbana.

O Conselho que avalia os processos de tombamento e registro, presidido pelo presidente do Iphan, Luiz Fernando de Almeida, é formado por especialistas de diversas áreas, como cultura, turismo, arquitetura e arqueologia. Ao todo, são 22 conselheiros de instituições como Ministério do Turismo, Instituto dos Arquitetos do Brasil, Sociedade de Arqueologia Brasileira, Ministério da Educação, Sociedade Brasileira de Antropologia e Instituto Brasileiro de Museus – Ibram e da sociedade civil.

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