Rio de Janeiro - O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, confirmou há pouco que subiu para 54 o número de mortos em decorrência do temporal que atingiu o estado desde a noite de ontem (5).

A prefeitura do Rio confirmou 26 mortos na capital e a Defesa Civil estadual informa sobre vítimas nos municípios de Niterói, Petrópolis, São Gonçalo, Angra dos Reis e Rio Claro.

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), choveu na região mais que a média prevista para o mês de abril, que é de 140 milímetros (mm).

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse que foi o maior temporal desde 1966, quando o índice pluviométrico atingiu 245 milímetros. Nas últimas 24 horas, o nível das chuvas chegou a 288 milímetros.

As autoridades reforçam o pedido para que as pessoas fiquem em casa, mesmo com a diminuição da intensidade do temporal durante a manhã de hoje (6). Ainda há pontos de alagamento nas principais vias expressas e árvores caídas em várias localidades.

Por conta dos transtornos, as aulas da rede municipal, estadual e de universidades públicas foram suspensas e serviços públicos funcionam parcialmente. O Tribunal de Justiça, por exemplo, suspendeu atividades em todos fóruns. Agências bancárias e diversas lojas permanecem fechadas.

A Estrada da Grota Funda, a Avenida Niemeyer e a Estrada Grajaú-Jacarepaguá permanecem interditadas por causa de deslizamentos. A Ponte Rio Niterói pode voltar a ser interditada.

A meteorologia prevê chuva até amanhã. A Região Serrana e o Norte Fluminense estão em alerta, segundo o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec) do Inpe.