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Cabos e soldados da PM discutem salários em assembléia

Maristela Brunetto/Campo Grande News - 19 de outubro de 2005 - 14:53

Cabos e soldados da Polícia Militar e Bombeiros fazem amanhã à tarde uma assembléia para discutir a situação salarial, falta de promoções e o referendo sobre a venda de armas. Conforme o cabo Amaury Braga de Oliveira, da Associação de Cabos e Soldados, os militares cobram reposição salarial referente aos dois últimos anos.
Ele aponta que os militares quando fizeram acordo com o governo estadual para corrigir salários conforme determinação judicial assinaram termo abrindo mão da reposição. No ano passado, havia uma decisão judicial que cumprida de imediato representaria um desembolso milionário pelo governo. A saída foi buscar na Assembléia Legislativa uma lei autorizando um acordo com correção progressiva dos vencimentos.
Conforme Oliveira, alguns militares não aceitaram fazer acordo e aguardam o julgamento de recurso à ação. Segundo diz o dirigente, há movimentação para que ocorra um ato ou até paralisação.
Um cabo recebe em média R$ 1,4 mil, segundo o dirigente. Aquele que assinou acordo com o governo ganha R$ 1,8 mil. No caso de soldados, sem acordo o valor é de R$ 900 e com acordo o salário vai a R$ 1,5 mil.
A falta de promoções de soldados a cabos e de cabos a sargentos será outro ponto de discussão. Elas não estariam ocorrendo há cerca de três anos, diz. Outro tema da Assembléia é o referendo sobre a venda de armas. Um advogado irá orientar os policiais sobre o que diz o Estatuto do Desarmamento e quais serão os cenários após o referendo.
A assembléia será no auditório da Associação Comercial, na rua XV de Novembro, a partir de 14h30.

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