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Buratti diz à CPI dos Bingos que é perseguido pelo PT

Thaísa Bueno / Campo Grande News - 25 de agosto de 2005 - 13:52

O advogado Rogério Tadeu Buratti, ex-secretário de Governo do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, durante a gestão do petista na prefeitura de Ribeirão Preto (SP), disse, em seu depoimento na CPI dos Bingos, que até hoje nada foi provado contra ele e que nunca sofreu nenhum tipo de processo. Contou que foi excluído dos quadros do PT, condenado tacitamente pelo partido e nunca mais conseguiu ocupar um cargo público.
"Sofri pessoalmente uma espécie de perseguição banal, uma invasão profunda", disse, alegando ainda que pessoas que conviveram com ele também foram perseguidas pelo PT. Buratti é acusado de ter tentado extorquir R$ 6 milhões da Gtech para garantir à empresa a concessão da exploração das loterias da Caixa Econômica Federal (CEF) - um contrato no valor de R$ 650 milhões. Tal acusação já foi negada pelo seu advogado Roberto Telhada.

Na sexta-feira passada, durante depoimento ao Ministério Público, Buratti acusou Palocci de ter recebido propina em sua gestão na prefeitura de Ribeirão Preto. Segundo suas denúncias, que provocaram abalo no mercado financeiro e chegaram a agravar a crise política, Palocci teria recebido R$ 50 mil por mês da empresa Leão&Leão - responsável pela coleta de lixo na cidade - e depois repassado os recursos ao ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. O advogado disse também que não entendeu por que foi preso em Ribeirão Preto, observando apenas que era "o emblema da vez". Buratti negou que tenha feito tráfico de influência, afirmando que trabalhava "dentro da legalidade" na empresa Leão & Leão. As informações são do Portal Terra.

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