O buraco da camada de ozônio está maior este ano, em comparação com dois mil e sete. Segundo a Organização Meteorológica Mundial, a OMM, o buraco atingiu vinte e sete milhões de quilômetros quadrados em dois mil e oito. No ano passado, ele cobriu vinte e cinco milhões de quilômetros quadrados. O ozônio é um gás que tem a função de proteger o planeta dos raios ultravioletas do sol. A exposição a esse tipo de raio pode causar queimaduras solares e câncer de pele, além de prejudicar a vegetação. O buraco é causado pela emissão dos gases clorofluorcarbonetos, também chamados de CFCs. Antigamente, eles eram bastante usados pela indústria, por causa de sua capacidade de refrigeração. Estavam presentes nas geladeiras, sprays, aerossóis e nas embalagens de isopor. Depois da constatação da existência do buraco, em 1980, todos os países assinaram o tratado de Montreal, em 1987, que proíbe a emissão de gases nocivos à camada de ozônio. Mas, apesar dos esforços para a redução da emissão destes gases, os cientistas da OMM acreditam que a camada de ozônio só vai se recuperar totalmente em 2075.

Reportagem, Luciana Cobucci