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Geral

Briga de vizinho em área nobre usa até coquetel molotov

Campo Grande News/ Edivaldo Bitencourt e Denis Matos - 23 de março de 2010 - 21:28

Uma briga de vizinhos no Bairro Santa Fé, localizado numa das áreas mais nobres de Campo Grande, acabou na Polícia Civil após os envolvidos utilizarem um coquetel de motolov para colocar fogo num edifício de classe média alta. O caso está sendo investigado pela 3ª Delegacia de Polícia Civil.

Conforme relato de testemunhas, que terão os nomes preservados, tudo começou quando um morador do edifício Clarice Lispector, na Rua da Paz, 1.440, teria jogado uma lata do energético Red Bull numa residência localizada em frente por volta das 22h de sábado.

Revoltado, os habitantes da residência, onde acontecia uma festa, decidiram cobrar satisfações do condomínio e queriam pegar o morador do 15º andar, que teria sido o responsável por jogar a lata.

Quatro homens foram até a portaria do edifício e cobraram explicações. Eles gritaram, tentaram arrombar a portaria de vidro e tentaram intimidar os inquilinos que chegavam ao local.

Por volta das 23h, a síndica do Condomínio chamou a Polícia Militar, que deslocou uma equipe até o local. Os policias conversaram com os dois lados e acalmaram os ânimos. Meia hora depois, o tumulto recomeçou.

De acordo com relatos, quatro homens foram até o edifício e tentaram entrar pelo portão da garagem. Atiraram latinhas de cerveja e pedras contra o edifício.

Às 23h45 de sábado, um homem trajando camiseta azul aparece e lança o coquetel de molotov, uma bomba incendiária de fabricação caseira dentro do edifício Clarice Lispector, atingindo um apartamento no primeiro andar e a área de combate ao incêndio. As imagens do circuito interno de vigilância mostram o homem jogando um objeto contra o prédio.

Após causar o incêndio, os homens voltaram ao edifício e fizeram ameaças ao porteiro, que não conseguiu ir embora à meia-noite de sábado. Ele foi obrigado a pousar no prédio e por medo de represália acabou ganhando férias.

Moradores estão assustados e temem novos ataques, já que ainda não houve convocação dos envolvidos no caso pela Polícia Civil. A perícia esteve no condomínio e fez a perícia.

Nesta terça-feira, moradores voltaram a pedir ajuda do Estado e a Polícia Militar se comprometeu a ficar de prontidão para atender qualquer novo problema entre os vizinhos.

Investigação – A Polícia Civil registrou o caso como tentativa de incêndio. Segundo o delegado titular da 3ª DP, Arantes Fagundes Filho, a polícia aguarda o laudo da perícia para saber a causa do incêndio no prédio.

Ele também requisitou as imagens do circuito interno para identificar os responsáveis pelo ataque ao prédio e convoca-los para prestar depoimento. O delegado informou que a polícia está acompanhando a situação.


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