Na última década, o Brasil universalizou o acesso educação, mas ainda tem um número alto de analfabetos funcionais. A informação faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) para 2002, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Uma pessoa é considerada analfabeta funcional quando possui menos de quatro anos de estudo completos. Essa definição leva em consideração que o processo de alfabetização somente se consolida, de fato, entre as pessoas que completaram a 4ª série, em razão das elevadas taxas de regressão ao analfabetismo entre os não-concluintes desse nível de ensino. O Brasil tinha em 2002 um total de 32,1 milhões de analfabetos funcionais ou 26% da população acima de 15 anos.

A alfabetização entre os jovens de 15 a 24 anos também está quase universalizada, o que denota a presença do analfabetismo entre a população adulta, com idade igual ou superior a 25 anos de idade (taxa de 11,8%, em todo o país).