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Brasil retoma liderança no ranking da FIFA

CBFNews - 21 de julho de 2007 - 08:39

Ao assumir o comando da Seleção Brasileira, em agosto de 2006, Dunga traçou como um dos objetivos principais resgatar a credibilidade da Seleção Brasileira junto ao torcedor depois da frustrada eliminação na Copa do Mundo da Alemanha. Passado quase um ano, em que foram disputados 11 amistosos, a equipe conquistou a Copa América da Venezuela, se classificou para a Copa das Confederações de 2009 e retomou de quebra a liderança do ranking da FIFA .

Dunga constata, dessa maneira, que a tarefa foi cumprida.

- O torcedor brasileiro ficou muito triste, descrente mesmo, com a Seleção Brasileira na Copa do Mundo, principalmente pela maneira como aconteceu a derrota para a França. Isso mudou, tenho sentido por onde ando o carinho que as pessoas voltaram a ter pela Seleção, o que esse título da Copa América serviu para reforçar mais ainda.

Depois de 34 dias fora de casa, na preparação para a Copa América, Dunga voltou a Porto Alegre - onde conheceu o recém-nascido filho Matheus e reviu a família - com a sensação de alívio e dever cumprido. O lema que adotou na primeira entrevista que deu como técnico da Seleção Brasileira foi, no seu entender, um dos motivos da conquista da Copa América.

- Disse que na Seleção não havia estrelas, a estrela seria a própria Seleção Brasileira. Os jogadores que participaram da Copa América mostraram orgulho de vestir essa camisa que é o sonho de todo jogador de futebol. Eles entenderam que estar na Seleção é o momento principal das suas carreiras, mas que também é curto, e por isso precisa ser aproveitado intensamente.

Dunga conseguiu formar um grupo unido para ser vencedor, não só formado pelos jogadores, mas pelos integrantes da comissão técnica. Para os jogadores, conseguiu passar a mensagem de que na Seleção Brasileira os 22 têm que ser considerados titulares.

- Quando se diz que os 22 são titulares, isso significa que todos têm de estar preparados, independentemente se escalados ou não de saída. Do grupo da Copa América, só não jogou o Helton, pelas características próprias da posição. Todos os outros tiveram a sua chance e trataram de aproveitá-la. O que determina a futura convocação ou a escalação de um jogador é o seu rendimento, e isso esse grupo entendeu perfeitamente.

Dunga cita como exemplo do trabalho de equipe desenvolvido pela comissão técnica o planejamento no aspecto físico feito desde o dia 12 de junho, na Granja Comary, em Teresópolis, e que resultou na grande demonstração de excelente preparo no jogo final contra a Argentina.

- O trabalho foi feito com muito critério. Foi feita uma análise individual sobre o que poderia ser exigido de cada jogador, o que cada um deles poderia nos dar. O resultado foi que chegamos à final contra a Argentina com um condicionamento físico superior ao adversário. Nós ditamos o ritmo e a velocidade do jogo.

Com a certeza de que o trabalho desenvolvido por ele por Jorginho está no caminho certo, Dunga tem a consciência de que continuará sendo muito cobrado, como de resto é todo técnico de Seleção.

- A Seleção é campeã da Copa América, mas não posso achar que está tudo certo. Podemos, e temos de melhorar.

Das muitas críticas que recebe, Dunga considera injusta e descabida a análise feita de que ele prefere o futebol de marcação a privilegiar a criatividade.

Dunga dá o exemplo de que como isso é um grande equívoco.

- Logo que assumi, disse que o Robinho poderia ser um dos destaques do time. E por quê? Pelo motivo de que é um jogador que arrisca, que gosta do improviso, sabe driblar. Eu gosto do drible, do jogador que faz a diferença, que decide. Só que não adianta nada ter um jogador assim, se não houver um coletivo forte por trás.

Dunga diz que a Seleção Brasileira busca o equilíbrio.

- O ideal é o time que consegue mesclar o talento e a criatividade com combatividade e ocupação de espaços. É isso que estamos buscando na Seleção Brasileira.

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