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Brasil registra queda significativa em mortes por HIV, diz revista

Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil - 22 de julho de 2014 - 07:19

Estudo inédito divulgado hoje (21) pelo periódico inglês The Lancet indica que as mortes por HIV no Brasil caíram de 17 mil em 1996 para 10 mil em 2013. De acordo com a revista, uma das mais respeitadas publicações científicas na área médica, a ampliação do acesso ao tratamento para HIV/aids tem desempenhado papel importante para salvar vidas.

O estudo destaca que o ritmo de queda nas mortes e infecções vem se ampliando desde o ano 2000, quando os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio foram estabelecidos na tentativa de frear o avanço dessas doenças até 2015.

Os números mostram que as mortes provocadas por HIV/aids no Brasil diminuíram a um ritmo de 1,5% entre 2000 e 2013, enquanto as mortes por tuberculose foram reduzidas a uma taxa de 3,7%.

“As mortes por HIV/aids no Brasil caíram de forma mais rápida que a média global, de 2,3% entre 2000 e 2013”, ressaltou o relatório. “As mortes por tuberculose não relacionadas à infecção por HIV caíram de forma mais rápida do que a média global de 4,5% entre 2000 e 2013”, completou.

A pesquisa cita o Brasil como um país de vanguarda na luta global para garantir acesso a medicamentos antirretrovirais, mas destaca que é preciso fazer mais para salvar as 10 mil vidas perdidas para o HIV todos os anos, desde os anos 90.

A estimativa é que, em 2013, foram registrados 92 casos de tuberculose para cada 100 mil habitantes, enquanto os casos de HIV/aids anotados no mesmo período foram de 12 novas infecções para cada 100 mil habitantes – a maioria homens.

Ainda em 2013, foram contabilizadas 7.912 mortes por HIV/aids em homens ante 2.305 em mulheres. As mortes por tuberculose e os novos casos da doença se concentram em pessoas do sexo masculino, com 4.184 mortes em homens e 1.604 em mulheres.

“Os pesquisadores descobriram que a expansão de intervenções para combater o HIV/aids – como a terapia antirretroviral, os programas para prevenir a transmissão entre mãe e filho e a promoção do uso do preservativo – ajudaram a reduzir os anos de vida perdidos para a doença”.

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