A posição oficial do Brasil em relação às regras para a identificação de carregamentos de produtos geneticamente modificados destinados à exportação, ou que devam importados, acaba de ser definida pelo governo. O governo brasileiro defende o uso da palavra "contém" para caracterizar as cargas de organismos vivos modificados, além de apresentar informações sobre o processo de produção, transporte e armazenagem.

Para os casos em que não há definição detalhada dos tipos transgênicos contidos na carga, a posição brasileira é a de sugerir o uso da expressão "podem conter" (organismos geneticamente modificados), por um período de quatro anos. A decisão está sendo apresentada na 3ª Reunião das Partes do Protocolo de Cartagena sobre Biosse gurança, que se realiza em Curitiba (PR) até o dia 17. E de acordo com nota Ministério do Meio Ambiente, tem o objetivo de garantir a coexistência das produções de organismos geneticamente modificados e dos não modificados geneticamente em condições equilibradas.

O Ministério informa também que o período de transição foi incluído devido à necessidade de investimentos em meios que garantam a identificação dos organismos geneticamente modificados.