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Brasil e Egito devem incrementar exportações de carne

Danilo Macedo/ABr - 12 de agosto de 2008 - 18:28

Brasília - Os ministros da Agricultura do Brasil, Reinhold Stephanes, e do Comércio e Indústria do Egito, Rachid Mohamed Rachid, assinaram hoje (12) acordo de cooperação na área de serviços veterinários. Com validade de cinco anos, a partir de 1º de setembro, o acordo tem como foco a exportação, importação e trânsito de animais e seus subprodutos, com base em normas da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

"O documento vai facilitar, principalmente, o comércio na área de carnes bovina e de aves", afirma Stephanes, em nota divulgada pelo Ministério da Agricultura (Mapa). Pelo acordo, Brasil e Egito se comprometem a trocar boletins veterinários relatando as condições sanitárias dos rebanhos mensalmente e a notificar a ocorrência de qualquer doença infecciosa ou contagiosa no gado.

Na nota, o ministro diz também que a importação direta de fertilizantes do Egito, por meio de grandes cooperativas, é um dos principais objetivos do país. O Egito produz quantidade significativa de adubos à base de amônia.

Já o representante egípcio, Rachid Mohamed Rachid, teria manifestado interesse na instalação de filiais de empresas brasileiras em seu país. Segundo Rachid, as indústrias do Egito podem produzir mais, se forem incentivadas pelas brasileiras.

A carne é o principal produto de exportação do agronegócio brasileiro para o Egito. Este ano, de janeiro a junho, foram vendidos US$ 141 milhões em carne, de um total de US$ 305 milhões em exportações agropecuárias para aquele país. Se comparadas aos valores do ano passado, entretanto, as vendas totais tiveram queda de 5,8% e as de carne, de 30,8%.

Levando-se em conta que o preço da carne subiu no mercado internacional, o volume exportado este ano foi quase 50% menor do que o de 2007. O acordo assinado hoje entre os dois países visa reaquecer esse comércio.



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