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Brasil bate recorde em doação de órgãos

Secom - 17 de março de 2011 - 08:03

O número de doadores efetivos de órgãos no País cresceu 14% em um ano. Em 2010 foram registrados 1.896 doadores contra 1.658 no ano anterior. Os dados do Ministério da Saúde, divulgados nesta quarta-feira (16), apontam para novo recorde de doações de órgãos no Brasil e crescimento de transplantes. Com esse desempenho, o Brasil atingiu a marca de 9,9 doadores Por Milhão de Pessoas (pmp).

A média nacional de doações apresentou aumento de 13,8% em relação a 2009, quando o índice era de 8,7 pmp. Nos últimos sete anos, a média de crescimento anual tem sido de 7%. Alguns estados, como Santa Catariana e São Paulo, mantêm índices de doações próximos aos de países altamente desenvolvidos no setor, como Espanha e Canadá, que mantêm médias acima de 20 doadores pmp. Os índices de doações de Santa Catarina e São Paulo são, respectivamente, de 17 pmp e 21 pmp.

O número de transplantes de órgãos sólidos (coração, fígado, pulmão, rim, pâncreas) aumentou 7% em um ano. No último ano, foram realizados no Brasil 6.422 transplantes do tipo, enquanto que em 2009 foram 5.999. Comparadas as quantidades de transplantes de órgãos sólidos realizadas em 2003 e 2010, o crescimento foi de 53,12%. Em 2003, foram realizados 4.194 procedimentos deste tipo.

Já a totalidade de transplantes – considerando órgãos sólidos, tecidos (córneas) e células (medula) – saiu dos 20.253 em 2009 para 21.040 no ano passado. Segundo o ministério, a ampliação do número de transplantes no Brasil se deve ao aperfeiçoamento dos processos de doação, como notificações por morte encefálica mais precoces, cuidado intensivo dos doadores, melhorias logísticas e ao aporte financeiro no Sistema Nacional de Transplantes.

O investimento do Ministério da Saúde em 2010 foi de R$ 1,198 bilhão. Em 2003 o foi de R$ 327,85 milhões. O Sistema Único de Saúde (SUS) responde por 95% dos transplantes de órgãos sólidos.

Medula– O número de transplantes de medula óssea passou de 1.531 cirurgias em 2009 para 1.695 em 2010, um crescimento de 10,7% em um ano e de 74,38% desde 2003, quando foram registrados 972 transplantes. De acordo com o ministério, a expansão do Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) é o principal motivo desse aumento. Atualmente, o País possui dois milhões de doadores cadastrados, sendo o terceiro maior banco de dados do gênero no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos (cinco milhões de doadores) e da Alemanha (três milhões). Em 2003, o cadastro brasileiro contava com apenas 49,5 mil voluntários.

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