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Brasil aceita reajustar em 285% o gás da Bolívia

Daniel Merli e Roberta Lopes /ABr - 15 de fevereiro de 2007 - 06:39

Brasília - Os governos brasileiro e boliviano chegaram a acordo sobre o preço pago pela Usina Termelétrica Governador Mário Covas. Atualmente, a usina paga US$ 1,19 por milhão de BTU (sigla em inglês para Unidade Térmica Britânica). No acordo, o preço pago passa a ser de US$ 4,2. O reajuste vale a partir de abril, segundo o Ministério de Minas e Energia.

A termelétrica, que abastece 70% da energia consumida em Cuiabá, é administrada pelo consórcio privado Pantanal Energia, formado pelas empresas Shell e Prisma Energy. "É a primeira vez que se consegue um aumento dessa dimensão", comemorou o ministro de Hidrocarbonetos, Carlos Villegas, em entrevista à Agência Boliviana de Informação, veículo estatal. Segundo ele, o reajuste vai representar um ganho extra de US$ 68 milhões por ano à Bolívia.

O reajuste do preço pago pelo gás havia sido feito pelo presidente boliviano, Evo Morales, durante a Cúpula de Líderes do Mercosul, em janeiro. Segundo Evo, nos novos contratos feitos com a Argentina, o governo boliviano recebe US$ 5 por milhão de BTU.

Antes do encontro, o ministro brasileiro das Relações Exteriores Celso Amorim, havia confirmado o interesse brasileiro em negociar. “O preço do gás de Cuiabá é injusto e está sendo corrigido”, afirmou.


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