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Brasiguaios prestam apoio político em encontro com novo presidente do Paraguai

Roberta Lopes *, Agência Brasil - 26 de junho de 2012 - 13:49

Brasília – Agricultores e empresários de origem brasileira se reuniram hoje (26) com o presidente paraguaio, Federico Franco, para mostrar apoio ao novo governo e pedir que crie políticas que promovam a paz no campo. Franco prometeu aos brasiguaios trabalhar para cumprir esses pedidos, segundo informou o representante da Coordenadoria Agrícola do Paraguai, Aurio Frigueto.

Os brasiguaios, como são chamados os brasileiros que vivem no Paraguai, também encaminharam documento à presidenta Dilma Rousseff pedindo para reconhecer o novo governo paraguaio. Esses brasileiros relatam que sofreram perseguição nos últimos anos e ficaram impedidos de trabalhar, vivendo ameaçados por carperos (sem-terra paraguaios).

De acordo com informação de Frigueto, os agricultores disseram ainda que uma comissão de brasiguaios viaja hoje ao Brasil para se reunir com parlamentares brasileiros para pedir que o governo brasileiro reconheça o governo de Franco.

O coordenador disse ainda que os países da região não devem se intrometer em questões internas do Paraguai e que o governo de Franco é legal e legítimo.

A má condução dos conflitos agrários foi um dos pontos levantados por parlamentares paraguaios como justificativa para o pedido de impeachment contra o ex-presidente Fernando Lugo.

Entre as cinco acusações, duas são ligadas a questões agrárias. Uma delas foi a de obrigar militares a se submeter às ordens de sem-terra, e a outra foi motivada pelas ações dos guerrilheiros do EPP (Exército do Povo Paraguaio), responsabilizado pelo confronto entre policiais e camponeses que causou a morte de 17 pessoas.

As outras acusações contra Lugo foram de apoio a manifestação de jovens de esquerda no Comando de Engenharia das Forças Armadas, em 2009; falta de competência para combater atos de violência no país; e violação das leis paraguaias ao ratificar Protocolo de Ushuaia 2, que prevê intervenção externa caso a democracia esteja em perigo.

* Com informações da Agência Pública de Notícias do Paraguai - IP Paraguay

Edição: Davi Oliveira

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