O brasileiro Luciano “Olho de Tigre” Silva venceu o argentino Arturo “La Pantera Negra” Gerez por pontos e conquistou o título latino Super Meio Médio (154 libras / 69,8 kg), versão Organização Mundial de Boxe (OMB). A luta, o principal duelo da oitava edição do Boxe Brasil, aconteceu ontem (9) à noite, no Ginásio Municipal de Lauro de Freitas. “Este título é a realização de um sonho. Agora vou treinar bastante com o objetivo de chegar ao título mundial”, avisa o baiano, de 25 anos, que agora tem 12 lutas e 11 vitórias.

A estratégia usada pelo argentino para cansar o adversário foi de “correr” bastante no ringue e só começar o contra-ataque a partir do oitavo round. Porém, bastante preparado, Luciano dominou o combate e, apesar de não conseguir o nocaute, teve a decisão unânime dos juizes: (115/113; 116/112; 117/112).

Após vencer o duelo, Luciano entra para o ranking da OMB e está entre os 15 melhores da categoria. Segundo o argentino Jorge Molina, presidente latino da OMB, dentro de um ano e meio, se o pugilista se dedicar e vencer as próximas disputas poderá concorrer ao título mundial. Molina, que veio ao Brasil exclusivamente para o evento, comentou que em dez anos, 14 campeões latinos se tornaram campeões mundiais.

Título Brasileiro – Outro duelo de destaque foi entre o pugilista Lázaro “Grilo” de Jesus, que defendeu pela primeira vez o cinturão da CBBoxe (Confederação Brasileira de Boxe), contra Marcos “Pitbull” Góes. Grilo venceu por pontos (100/98; 100/98; 100/97) e manteve o título. Os outros combates da noite foram entre Edílson “Dilsinho” Lima que venceu por pontos Robson Fonseca; Carmelito “Binho” de Jesus que venceu por nocaute, no 2º round, Emerson Victoriano; Marcos André que venceu por nocaute, no 1º round, Elinaldo dos Santos; Jonivan “Arisco” Barreto que venceu por nocaute, no 1º round, Adelino Santos; e Evandro “Pitbull” Lima, que também venceu por nocaute, no 1º round, Thiago Neves na Pena.

Cerca de mil e quinhentas pessoas assistiram ao evento promovido pela empresa Boxe Brasil, do campeão mundial de boxe Acelino “Popó” Freitas e seu sócio Josafá Santos