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BNDES está pronto para ajudar as empresas

Alana Gandra/ABr - 14 de março de 2005 - 17:00

Em palestra proferida hoje à diretoria e conselheiros da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Guido Mantega, destacou que a instituição pode ajudar a consolidar o novo ciclo de desenvolvimento da economia por meio da oferta de crédito de longo prazo que permitirá às companhias nacionais competirem em pé de igualdade com as empresas internacionais.

"Hoje, o Brasil é um país que está inserido na globalização e as empresas brasileiras têm que competir em pé de igualdade com as empresas internacionais. A empresa tem que ser muito mais competitiva, tem que ter mais capital, tem que ter mais financiamento e em condições semelhantes. Então, se ela contar com seus próprios recursos ou só os do mercado, não conseguirá essa competitividade. Aí entra o papel do BNDES. É uma instituição de longo prazo que oferece o crédito mais barato que tem que viabiliza investimentos produtivos", disse.

Mantega expôs as linhas de crédito já existentes no banco que financiam a política industrial, e as que estão sendo criadas em consonância com as novas necessidades do país, para financiamento de bens intangíveis, como serviços, projetos tecnológicos, desenvolvimento de Pesquisa e Desenvolvimento, por exemplo.

O presidente do BNDES admitiu que isso passa pelo aumento do orçamento da instituição que já subiu de cerca de R$ 40 bilhões em 2004 para R$ 60 bilhões este ano, o que representa um aumento de 50%. Adiantou, porém, que se for necessário, esse número pode ser ampliado.

Mantega lembrou que também por intermédio do mercado de capitais se produz oferta de crédito barato para as empresas se financiarem a custo mais baixo, seja colocando debêntures ou por meio da participação do BNDES no capital acionário. Lembrou que existem vários novos instrumentos no mercado de capitais que vão baratear o crédito para as empresas.

"Elas estão prontas para isso, mas têm que abrir o capital, cuidar da governança corporativa, têm que dar segurança aos investidores para trazer inclusive os pequenos e médios poupadores pessoas físicas para serem acionistas de uma grande empresa e obter dividendos. Não é mais uma aplicação meramente financeira para ganhar uma taxa de juros, mas para ganhar um rendimento a partir do desempenho da empresa", afirmou.

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