A volta da Fórmula 1 aos Estados Unidos agradaria tanto a Bernie Ecclestone quanto as equipes, mas para o detentor dos direitos comerciais da categoria seria ótimo aliar esse interesse à possibilidade de fazer grandes negócios. Nesse contexto, a grande alternativa citada pelo britânico para 'fazer a América' seria construir um circuito em uma das cidades mais importantes do planeta: Nova York.

Vendo-se constantemente cobrado a promover o retorno da Fórmula 1 aos EUA, cujo mercado seduz os patrocinadores das escuderias, Ecclestone garante que também ele gostaria de ver o país novamente ligado à modalidade, como ocorreu entre 2000 e 2007, quando Indianápolis abrigava os grandes prêmios.

Entretanto, para que isso acontecesse o dirigente argumenta que valeria a pena mudar o local para o principal centro financeiro mundial, Nova York. "Este é um lugar onde poderíamos aproveitar para fazer muitos negócios", disse ele à revista londrina Motor Sport.

Pelos menos desde 2004 a construção de um autódromo na cidade é especulada. Na época, o Condado de Richmond (ou Staten Island) chegou a ser apontado como uma boa opção, na área próxima da Goethals Bridge, ponte que liga a ilha à Nova Jersey.

Enquanto nada disso se torna oficial, Ecclestone sabe que Indianápolis segue sendo o local apropriado para ser sede da Fórmula 1. No entanto, ele afirma que as equipes deveriam concordar com o aumento do número de corridas para o retorno dos norte-americanos se concretizar.

"Fora Indianápolis, não há outro lugar nos EUA comparável aos outros circuitos que estamos construindo no mundo. O problema é que os times não querem mais que 17 provas. Se eles não querem mais nenhuma, então não podemos correr nos EUA ou ter Montreal de volta", disse ele, lembrando que também há interesse em recolocar o Canadá no calendário.