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Beira-Mar diz que o fim do tráfico é "utopia
"É utopia achar que prendendo um ou outro o tráfico vai acabar, disse Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, ao juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Carlos Alberto Garcete, durante o interrogatório do julgamento em relação à morte de João Morel.
Beira-Mar nega qualquer envolvimento com o assassinato, ocorrido em 21 de janeiro de 2001, no Estabelecimento Penal de Segurança Máxima, pelo qual é julgado hoje.
Questionado acerca de suposto ganho com a morte de Morel, Beira-Mar nega que possa ter se beneficiado com o assassinato. Com a morte dele ou a minha prisão o tráfico existe da mesma maneira, completa.
Beira-Mar garante que é público e notório que a maioria dos paraguaios vive de plantar e vender maconha. Ele assegura ainda que não existe monopólio no tráfico. Existe o que vende mais e o que vende menos. Meu Deus do céu, se for contar quantos são (traficantes) vai passar o resto da vida aqui, destaca.
Colômbia - Beira-Mar diz que soube pelo jornal da morte de Morel. Ele estava na Colômbia, onde ficou foragido de 1999 a 2001.
Ele nega que tenha ligação com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). Beira-Mar afirma que ficou escondido em meio a matagais e não teve ajuda do grupo para se esconder.
Sou condenado por tráfico. Sou traficante finalizou em relação à suposta influência exercida na Colombia.