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BC injeta 27,1 bi com liberação de compulsórios

Kelly Oliveira e Stênio Ribeiro /ABr - 13 de outubro de 2008 - 16:33

Brasília - O Banco Central anunciou hoje (13) outras medidas para flexibilização dos depósitos compulsórios, recursos que as instituições financeiras são obrigadas a recolher à autoridade monetária. Essas medidas são resultado da decisão, também anunciada hoje pelo BC, de implementação de um programa de liberação integral de depósitos compulsórios.

Segundo o Banco Central, as liberações serão efetuadas de acordo com as necessidades de recursos (liquidez) dos mercados e podem chegar a até R$ 100 bilhões. Hoje (13), foi anunciada a liberação de até R$ 27,1 bilhões. Com a liberação dos compulsórios, sobram mais recursos para as instituições financeiras cobrirem suas despesas e emprestarem dinheiro. As medidas do BC são em resposta à crise financeira internacional que tem reduzido os recursos disponíveis para empréstimos entre bancos e para o setor produtivo.


Uma das medidas foi o aumento da dedução do compulsório adicional sobre depósito à vista, a prazo e poupança, que passou de R$ 300 milhões para R$ 1 bilhão. O impacto dessa medida é de cerca de R$ 8 bilhões. A regra vale a partir de hoje.

Também foi alterada a dedução do compulsório sobre depósitos a prazo de R$ 700 milhões para R$ 2 bilhões, o que deve causar impacto de mais R$ 13,1 bilhões pelas contas do BC. Essa medida vale a partir de sexta-feira (17).

A autoridade monetária também mudou as regras para a compra de carteiras de crédito. Anteriormente, o valor de patrimônio dos bancos vendedores das carteiras tinha que ser de no máximo R$ 2,5 bilhões. Agora passou para R$ 7 bilhões.

O Banco Central já tinha autorizado as instituições financeiras a deduzir do compulsório sobre os depósitos a prazo das carteiras de crédito adquiridas de outras instituições. O percentual do abatimento subiu de 40% para 70%. O impacto dessa medida é de até R$ 6 bilhões, com validade a partir de sexta-feira (17).

O Banco Central informou que além das carteiras de crédito, os bancos também poderão comprar direitos creditórios.





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