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Geral

BC amplia mapeamento do mercado de crédito bancário

Stenio Ribeiro / ABbr - 29 de junho de 2004 - 14:52

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, lançou hoje o novo Sistema de Informação de Crédito (SIC), que vai ampliar a atual operação da Central de Risco de Crédito, que cobre 8,6 milhões de clientes cadastrados, com vistas a aumentar a concorrência no sistema financeiro, oferecer mais crédito e, como resultado, reduzir o "spread" bancário (diferença entre a taxa que os bancos pagam na captação e o que cobram dos tomadores de empréstimos) .

O objetivo do novo programa, tecnologicamente mais atualizado, que entrará em operação efetiva amanhã, é ampliar a capacidade do sistema, com dados mais detalhados, aumento de eficiência, capacitação e maior transparência. Com isso, o cliente "terá mais poder de barganha na negociação por melhores taxas e condições", de acordo com Meirelles.

Ele disse que, além de o Sistema de Informação de Crédito permitir melhor controle do BC sobre o sistema financeiro, também vai oferecer informações mais rápidas e seguras sobre a capacidade de pagamento dos clientes que autorizarem a consulta, conforme já demonstrou o SIC em sua fase de testes.

O presidente do BC lembrou que o sistema também dará mais segurança aos clientes na medida em que a autoridade monetária poderá antever, com maior precisão, possíveis quebras de instituições financeiras e proteger os depositantes. Isso reduz a possibilidade de falências bancárias, com surpresas desagradáveis para seus depositantes.

Meirelles reafirmou que "oportunidades, regulação, competição e transparência são requisitos essenciais para assegurar a eficiência de qualquer setor em uma economia moderna". O sistema financeiro não pode, segundo ele, ser exceção à regra, uma vez que nas sociedades abertas, com alta integração econômica, não há lugar para "caixas pretas".

Ele afirmou que o SIC contribuirá "de forma relevante" para as instituições financeiras melhorarem a gestão de suas carteiras, porque vai disponibilizar informações que permitirão conhecer melhor o perfil dos tomadores de crédito. Isso é condição fundamental, acrescentou, para a expansão da oferta de crédito e conseqüente redução dos "spreads".

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