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BB reduz taxas e amplia crédito para pessoas físicas

Stênio Ribeiro, Agência Brasil - 25 de maio de 2009 - 19:41

Brasília - Nove modalidades de empréstimo para pessoa física já estão com taxas de crédito reduzidas no Banco do Brasil (BB). O banco também ampliou a carteira de crédito para clientes em R$ 13 bilhões, e está com potencial para atender a 10 milhões de um total de 32 milhões de correntistas, de acordo com estimativa do vice-presidente de Crédito, Controladoria e Risco Global do banco, Ricardo Flores.

O BB não divulgou o número atual de clientes com empréstimos, mas revelou que fechou o primeiro trimestre com R$ 61,1 bilhões na carteira de empréstimos a pessoas físicas.

Flores disse que a conjugação das duas medidas resulta de uma combinação inovadora da metodologia de análise de risco de crédito com o aumento da propensão de clientes ao consumo, o que permite aprimorar a oferta de produtos aos correntistas, com menores taxas. Em trabalho que vem sendo feito há meses, segundo ele, o BB identificou potencial de mais crédito para 10 milhões de clientes.

Ricardo Flores acrescentou que a elevação automática no limite pré-aprovado de crédito já entrou em vigorhoje (25). Ele enfatizou que a decisão do BB de aumentar os limites de crédito dos clientes “está em sintonia com o cenário econômico, que aponta para queda consistente da taxa Selic, para a progressiva retomada da atividade econômica e para a estabilidade da inadimplência no BB que, historicamente, tem sido abaixo da média dos outros bancos”.

De acordo com Flores, a direção do BB “está tranquila” quanto aos riscos de inadimplência, uma vez que, tomando por base a não quitação de compromissos com atraso superior a 90 dias, a instituição registra inadimplência atual de 5,9%, enquanto a média no Sistema Financeiro Nacional (SFN) está em 8,3%. “Nossa inadimplência está absolutamente sob controle”, disse ele. E, para mantê-la no mesmo patamar, o Banco do Brasil dará prioridade a trabalhar com clientes tradicionais, acrescentou.

Flores ressaltou que, com a política de “emprestar mais e baratear o crédito com menor risco”, o BB pretende "fidelizar" clientes, ampliar negócios e ganhar participação de mercado, de modo a aumentar a carteira de crédito para pessoas físicas entre 23% e 25% neste ano. Além disso, Flores adiantou que o BB também contribui para aumentar o consumo e estimular a economia.

De acordo com Aldo Mendes, vice-presidente de Finanças, Mercado de Capitais e Relações com Investidores do BB, que também participou da entrevista coletiva para anunciar as mudanças, a taxa mínima nos financiamentos de produtos da linha branca (geladeira, fogões e outros) era válida pelo prazo de 12 meses, e foi ampliada para até 24 meses.


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