Cassilândia Notícias

Cassilândia Notícias
Cassilândia, Quinta, 25 de Abril de 2024
Envie sua matéria (67) 99266-0985

Geral

Barreira em Foz aumentou contrabando por MS em 20%

Fernanda Mathias / Campo Grande News - 15 de abril de 2005 - 12:40

As operações sucessivas desenvolvidas a partir de novembro do ano passado para combate ao contrabando de produtos pirateados do Paraguai em Foz do Iguaçu (PR) fez da região de Ponta Porã a grande alternativa dos sacoleiros. Segundo o delegado da Receita Federal de Dourados, Edson Ishikawa, a entrada de produtos contrabandeados por Foz do Iguaçu caiu em 50% (nas estimativas mais conservadoras) enquanto que pela região de Ponta Porã teve crescimento de 20%. Ontem foi lançada a “Operação Leão Dourado”, que vai envolver fiscais da Receita Federal, Polícia Federal, Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira, Polícia Rodoviária Federal e Estadual e Departamento de Operações na Fronteira da Polícia Militar do Estado e Agência Nacional de Transportes Terrestres. Serão utilizados na operação aviões, helicóptero e equipamentos de alta tecnologia no monitoramento de fronteiras.
“Temos períodos sazonais, de certo incremento, mas estamos constatando apreensões atípicas que é um forte indício de mudança de rota”, diz o delegado. Essas apreensões são basicamente de produtos de informática de um modo geral.
A grande finalidade, explica o delegado, é não deixar Ponta Porã se transformar “em uma nova Foz do Iguaçu” em termos de organização dos comboios com sacoleiros, que têm inclusive sincronização de chegada e saída.
O apoio da Força Aérea será estratégico para combater o uso de rotas alternativas, como as chamadas “cabriteiras”. Mais que uma ação específica para combater o contrabando, a “Operação Leão Dourado” também tem a proposta de treinar os fiscais da Receita Federal, dentro da alteração do novo regimento do órgão, onde foram criadas 10 divisões de repressão. “Cada região fiscal adota um nível de treinamento para chegarmos ao longo do ano à conclusão de qual é o melhor”, explica Ishikawa. Estão envolvidos diretamente 45 agentes da Receita Federal e indiretamente o número chega a 300.

SIGA-NOS NO Google News