Barcelona (ESP) e Arsenal (ING) fazem hoje, às 15h45 (de Brasília), a final da Liga dos Campeões da Europa, no Stade de France, em Paris. A partida marca o encontro entre o melhor ataque, do Barça, com 22 gols em 12 jogos, e a melhor defesa, da equipe inglesa, que chegou a ficar dez jogos sem tomar gols neste campeonato.

O tão aguardado confronto será ainda mais especial pelo fato de as duas equipes estarem indo com seus times titulares à campo. Pelo Barcelona, o atacante Lionel Messi, parado há quase dois meses por causa de uma contusão, foi relacionado pelo técnico Frank Rijkaard e poderá participar do duelo. Ele não deve iniciar jogando, mas pode entrar no decorrer da partida. Já o Arsenal terá as voltas de Sol Campbell e Ashley Cole, ambos da Seleção Inglesa, que estavam machucados e reforçam o time nesta grande final.

O Barcelona chega à sua quinta final neste ano de 2006. No entanto, o time catalão foi campeão apenas em 1992, quando derrotou a Sampdoria (ITA) em Wembley com um gol do holandês Ronald Koeman na prorrogação. O clube já havia sido derrotado nas finais em 1961, pelo Benfica (POR), em 1986 contra o Steaua Bucareste (ROM) e em 1994 foi goleado pelo Milan (ITA). O Arsenal nunca havia passado das semifinais da competição.

Contrariando a tradição de sempre ter mantido elencos recheados de holandeses, o Barcelona contará com apenas um no time titular, além do técnico Frank Rijkaard. Trata-se do lateral-esquerdo Giovanni Van Bronckhorst. Desta vez, o clube espanhol terá um arsenal de jogadores de outro país, o Brasil. São quatro brasileiros no time titular e mais dois na reserva: Beletti, Edmílson, Deco (naturalizado português) e Ronaldinho no time principal, e Silvinho e Thiago Motta na reserva.

Além de todas essas atrações, a partida ainda terá dois dos maiores candidatos ao posto de melhor jogador da Copa do Mundo da Alemanha, que acontece no mês que vem. Do lado espanhol, Ronaldinho Gaúcho, eleito pela FIFA nos últimos dois anos o melhor jogador do mundo. Pelo Arsenal, o francês Thierry Henry, principal referência ofensiva da equipe londrina e que esteve também nos últimos anos disputando o lugar de melhor jogador do mundo.

Matéria de autoria de Daniel Cunha