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Geral

Bandidos invadem presídio e resgatam dois assaltantes

Aline Queiroz e Danúbia Burema, Campo Grande News - 01 de janeiro de 2009 - 12:11

Os assaltantes Evandro Souza de Figueiredo e Luiz Mário Betenoldi foram resgatados às 8 horas de hoje, do Centro de Triagem, localizado no complexo penitenciário de Campo Grande. A fuga ocorre uma semana após motim realizado no Instituto Penal no dia 24.

Nesta quinta, dois bandidos invadiram a unidade, algemaram uma agente penitenciária e fugiram em um carro, que foi incendiado e abandonado instantes depois.

Segundo os agentes, os libertadores chegaram ao presídio em um Fiesta, placa HSF-4356, e disseram que fariam uma entrega de mantimentos.

A agente Marina Rodrigues do Nascimento abriu o portão e, em poucos minutos, foi derrubada e algemada.

Figueiredo e Betenoldi, que estavam no pátio da unidade prisional, entraram no carro e fugiram. Eles trabalhavam na limpeza do presídio e, por este motivo, não estavam na cela.

O carro usado pelos bandidos foi encontrado em um terreno baldio, na rua João Batista Cardoso, bairro Vivendas do Parque. Testemunhas revelaram que dois homens saíram do carro e atearam fogo no Fiesta. Um deles deixou o local na moto de outro integrante do bando e o segundo fugiu a pé.

Do carro, resta apenas a carcaça. Informações preliminares indicavam que o veículo era da agente penitenciária que havia sido rendida pelos presos. No entanto, a Polícia já apurou que se trata do veículo usado para invadir o Centro de Triagem.

Agentes da Polícia Civil e a PM (Polícia Militar) fazem uma varredura nas imediações do terreno baldio para tentar capturar os bandidos. Entretanto, o bairro tem muito matagal, o que dificulta a localização dos foragidos.

Fragilidade – Agentes revelam que o Centro de Triagem é o presídio mais vulnerável do Estado, porque foi feito para receber presos em situação provisória.

Embora seja a mais frágil das unidades do complexo penitenciário, recebeu envolvidos no motim de 24 de dezembro no IPCG (Instituto Penal de Campo Grande).

Durante a última rebelião, parte do IPCG foi incendiada. A disputa de poder entre facções criminosas foi o estopim para o início da rebelião.



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