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Geral

Bancos têm novo modelo para custódia de dinheiro

Stênio Ribeiro / ABr - 04 de julho de 2006 - 15:23

O Banco Central e o Banco do Brasil têm novo modelo para custódia de dinheiro, segundo informou hoje (4) o diretor de Administração do BC, João Antonio Fleury. Ele disse que contrato nesse sentido foi assinado ontem (3), com vistas a aumentar a qualidade e a segurança do dinheiro em circulação e de facilitar a oferta de troco.

Fleury explicou que, tradicionalmente, o BB tem sido o único custodiante na distribuição de dinheiro à rede bancária, juntamente com os dez pontos fixos do BC – na sede, em Brasília, e nas nove sucursais. A partir de agora, o BC passa a fazer só a fiscalização e auditoria sobre o fornecimento de numerário, e a custódia integral fica com o BB.

Esse monopólio tem, entretanto, tempo para acabar, uma vez que o Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu, em novembro do ano passado, que dentro de 30 meses, ou seja, em junho de 2008, o sistema de custódia será aberto a outros bancos, sozinhos ou em parceria, desde que credenciados pelo BC. A prioridade, de acordo com Fleury, será para os bancos que dispõem do maior número possível de agências no país.

O objetivo da mudança, segundo ele, é "trazer melhoria para a sociedade quanto à qualidade do dinheiro circulante, em função do atendimento adequado à demanda por troco". Ele adiantou que um dos focos da medida também é o aumento de segurança do dinheiro e redução de custos para o BC, que gasta cerca de R$ 22 milhões por ano no processo de distribuição do dinheiro novo e recolhimento do dinheiro imprestável.

O BB dispõe atualmente de 2.620 pontos de custódia de dinheiro no país, e cobrava 0,016% de comissão fixa sobre movimentação de numerários, tanto nas capitais quanto no interior, informou Fleury. Com a nova legislação, essa comissão deixou de ser fixa e foi reduzida para algo entre 0,008% e 0,010% nas capitais, enquanto no interior pode chegar até o limite anterior.

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