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Banco Rural diz que Valério era facilitador de negócios

Agência Câmara - 22 de setembro de 2005 - 14:59

Em depoimento no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, a presidente do Banco Rural, Kátia Rabello, disse que o empresário Marcos Valério de Souza era um "facilitador" de negócios para o banco no governo porque tinha forte ligação com petistas e com o governo federal. Foi por isso, inclusive, que Marcos Valério intermediou o contato de executivos do Rural com o então ministro da Casa Civil, deputado José Dirceu (PT-SP).
Uma das teses que as CPMIs dos Correios e da Compra de Votos querem comprovar é de que os empréstimos concedidos a Marcos Valério, que teriam o PT como beneficiário indireto, eram concedidos porque o banco obteria benefícios junto ao governo.
Kátia considerou "absolutamente anormal" o fato de a secretária de Marcos Valério, Simone Vasconcelos, usar a agência do Banco Rural, em Brasília, para fazer pagamento em dinheiro a pessoas indicadas pelo ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.

Petros
O deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) perguntou à depoente se as boas relações com o governo, por causa da intermediação de Marcos Valério, teriam alguma relação com os R$ 5,2 milhões investidos no Rural, no início de 2003, pela Petros, fundo de pensão da Petrobras.
Esse investimento, segundo o deputado, chegou a R$ 24,5 milhões no segundo semestre do mesmo ano. Conforme o tucano, a Petros nunca havia investido no Banco Rural durante o governo Fernando Henrique.
Kátia respondeu que o banco fez um estudo sobre a soma dos investimentos de órgãos ligados ao governo federal nos governos FHC e Lula. Segundo ela, não foram encontradas variações em relação ao total dessas aplicações. "O que houve foi uma ligeira queda", disse a executiva.

Dirceu
O depoimento de Kátia Rabello foi encerrado há pouco.

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