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Banco Central faz leilões sucessivos de dólares

Kelly Oliveira, Agência Brasil - 10 de junho de 2013 - 12:18

Brasília – O Banco Central (BC) anunciou hoje (10) leilões de dólares, em momento de alta da moeda americana. A autoridade monetária fez operações de swap cambial tradicional, equivalente à venda de dólares no mercado futuro, para suavizar a alta do dólar. Logo após divulgar os resultados do primeiro leilão, o BC anunciou mais uma operação com dois lotes de até 40 mil contratos cada um. Os resultados dessa segunda oferta, serão divulgadas às 13h10.

Da oferta de 40 mil contratos, com vencimento em 1º de julho deste ano, foram negociados 10 mil, no total de US$ 498,3 milhões. Dos outros 40 contratos ofertados, com vencimento em 1º de agosto, foram negociados 10 mil, com valor total de R$ 497,8 milhões.

O BC tem feito essas operações sempre que o dólar alcança patamar alto. Hoje, o dólar chegou a ficar cotado a R$ 2,16. A expectativa do mercado financeiro é que o dólar encerre este ano cotado a R$ 2,10 e vai continuar subindo 2014, encerrando o período em R$ 2,15.

Nos últimos dias, a alta da cotação da moeda americana ocorreu devido a indicação de que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) reduzirá os estímulos monetários que têm impulsionado a economia dos Estados Unidos nos últimos anos. Com a diminuição do volume de dólares em circulação, a moeda torna-se mais cara, o que afeta as cotações em todo o mundo.

Além dos leilões de dólares no mercado futuro, o governo brasileiro anunciou, no início deste mês, a isenção do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para os estrangeiros que aplicam em renda fixa no Brasil. Desde outubro de 2010, a alíquota em vigor era 6%.

A mudança estimula a entrada de recursos externos e, por consequência, ajuda a conter a alta do dólar. Um dólar mais estável é importante como uma das ferramentas para ajudar o governo a combater a inflação com o auxílio de produtos importados. Se o dólar está mais alto, os preços de produtos importados mais elevados são repassados aos consumidores no mercado interno.

Edição: José Romildo

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