Os bancários em Campo Grande e região cruzam os braços na quinta-feira, dia 5, com o objetivo de negociar melhores salários para a categoria, que rejeitou a proposta da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) de aplicar 2,85% de aumento sobre os vencimentos. A proposta anterior era de 2,2%, quando a categoria reivindica 7,05%, correção da inflação dos últimos 12 meses e maior repasse do PLR (Participação nos Lucros e Resultados) dos bancos.

Segundo o presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Campo Grande/MS e Região, José Aparecido Clementino Pereira, a Febraban propôs pagamento de PLR de 80% do salário mais R$ 823 de parte fixa. O valor da primeira proposta era de R$ 816. Ainda na proposta da Febraban está inclusa a PLR de R$ 750 para funcionários dos bancos em que o lucro líquido de 2005 superar 20%. A categoria exige, porém, PLR de um salário bruto de cada funcionário mais R$ 1,5 mil de verba fixa.

Clementino explica que em reunião marcada para amanhã, às 18 horas, será oficializada a greve, que será deflagrada a partir das 6 horas de quinta-feira. O cenário, alerta, pode mudar, caso a Febraban apresente mais uma contraproposta.

O reajuste concedido aos bancários em 2005 foi de 6%, chegando a 1% do aumento real, mais R$ 1.700 de abono e PLR mínima de 80% do salário mais R$ 800.