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Bancários recusam proposta e podem deflagrar greve dia 5

Fernanda Mathias/Campo Grande News - 28 de setembro de 2006 - 13:08

Os bancários ligados à Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) rejeitaram ontem a contraproposta da Federação Nacional dos Bancos, de reajuste de 2% nos salários, além de revisão na PLR (Participação nos Lucros e Resultados) equivalente a 80% do salário mais R$ 816 e outros R$ 500. Eles vão tentar negociar com o sindicato patronal até terça-feira próxima e, se não obtiverem êxito realizam assembléias na quarta-feira em que podem definir nova proposta – a atual é de 7,02% de reajuste – ou optar pela greve geral a partir do dia 5, quinta-feira.

A informação é do presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Campo Grande/MS e Região, José Aparecido Clementino Pereira. Ele observa que a proposta da Fenaban ficou abaixo das expectativas. Na terça-feira bancários de todo o País realizaram uma paralisação de advertência de 24 horas, atingindo grande parte dos serviços nas agências.

Em Campo Grande, a greve atingiu 35 agências (dez da Caixa Econômica Federal, sete do Banco do Brasil, cinco do Banco Real, duas do Sudameris, três do HSBC, três do Itaú, quatro do Unibanco e uma do Banco Mercantil do Brasil), com adesão de quase 50% da categoria – dos cerca de dois mil funcionários das instituições públicas e privadas, 947 cruzaram os braços na terça-feira. A paralisação atingiu também os serviços bancários de Dourados, Naviraí, Ponta Porã e Três Lagoas.

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