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Bancários decidem manter greve em São Paulo

Mylena Fiori/ABr - 16 de setembro de 2004 - 08:35

Mais de 2.600 bancários de São Paulo e da região de Osasco reavaliarão hoje à tarde a greve iniciada ontem. Em assembléia realizada na tarde de ontem, eles rejeitaram a proposta de reajuste salarial apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e decidiram manter a paralisação.

Os bancários reivindicam reposição da inflação mais aumento real de 17,68% e participação nos lucros e resultados de um salário mais R$ 1.200. Os banqueiros oferecem reajuste salarial de 8,5% mais R$ 30 para quem ganha salários até R$ 1.500 – o que representa reajuste de até 12,77% e aumento real de 5,75%. Para os que ganham acima de R$ 1.500, o reajuste sugerido é de 8,5%, estendido aos vales alimentação e refeição, e ao auxílio-creche. A proposta, rejeitada, prevê participação nos lucros e resultados de 80% do salário mais R$ 705, além de pagamento de vale-alimentação extra de R$ 217. Os bancários aguardam uma contraproposta da Fenaban.

Ontem, cerca de 15 mil trabalhadores aderiram à greve e paralisaram 184 agências da capital e 20 na região de Osasco. A expectativa do sindicato dos bancários é de que hoje o movimento cresça. “Como o movimento está no início, e nos grandes centros, ainda não há serviços interrompidos e as pessoas têm opção de procurar outros locais para pagar suas contas”, afirmou o presidente do sindicato, Luiz Cláudio Marcolino. “Não queremos, de forma alguma, penalizar os cidadãos, já tão explorados pelos mesmos banqueiros que nos exploram. Mas se a greve prosseguir e for ampliada, o pagamento de contas e outros serviços só poderá ser realizado ao final do movimento”, alerta.

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região representa 106 mil bancários que atuam em cerca de 4 mil locais de trabalho.

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