Brasília - Em assembléias realizadas hoje (10), sexto dia de greve, os 400 mil bancários do país realizaram assembléias para analisar as novas propostas apresentadas pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), em 13 estados e no Distrito Federal, a decisão foi pela manutenção da greve por tempo indeterminado.


Bancários do Ceará, Paraná, Mato Grosso e Rondônia decidiram voltar ao trabalho amanhã (11). Mas nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Alagoas e Rio Grande do Norte, funcionarão apenas os bancos privados.


A Fenaban ofereceu um reajuste de 3,5%, mais a participação nos lucros e resultados (PLR) em 80% do salário, acrescidos de R$ 828, e uma parcela adicional que pode variar entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil.

No Banco do Brasil, foi proposto pagamento de PLR sobre 95% do salário a cada semestre, mais um valor fixo de R$ 412 e R$ 1,8 mil, a serem distribuídos de forma linear com base em 4% do lucro líquido do banco apurado neste semestre. A proposta inclui ainda bonificação que varia de acordo com a referência salarial de cada funcionário.

E na Caixa, a PLR também recai sobre 80% do salário, acrescida de R$ 828 como parcela fixa e de um adicional de R$ 1 mil, além de PLR extraordinária de R$ 1,3 mil.