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Geral

Avó e neto são mortos a golpe de machado em pesqueiro

Campo Grande News/ Aline dos Santos - 10 de abril de 2010 - 16:51

Uma mulher de 79 anos e seu neto de 28 anos foram mortos a golpes de machado no pesqueiro Barra do Ceroula, zona rural de Terenos. Estela Francisca da Silva e Michel da Silva Juque foram assassinados na manhã de hoje.

Avó e o neto moravam juntos na mesma casa, onde também funcionava um bar. Conforme a PM (Polícia Militar), frequentadores do pesqueiro ouviram gritos e quando se dirigiram ao bar encontraram a mulher e o rapaz, que apresentavam golpes de machado na cabeça.

No local, os populares encontram Adelino Nunes de Macedo, de 43 anos, que foi preso, acusado de ser autor do duplo homicídio. Adelino foi detido pelos populares e algemado por um policial civil que estava no pesqueiro até a chegada dos policiais militares. O pesqueiro fica a 50 km da cidade.

Adelino foi levado para o posto da PM e depois será encaminhado à delegacia de Polícia Civil. O acusado não prestou depoimento por apresentar indícios de embriaguez. Como não havia mais pessoas no bar, as circunstâncias do crime ainda não foram esclarecidas. Uma das hipóteses é que o acusado tenha ingerido bebida alcóolica no bar.

Devido ao gritos ouvidos por pessoas próximas ao bar, a policia credita que a avó foi morta ao tentar defender o neto. Adelino e as vítimas já se conheciam. O acusado trabalhou como caseiro em chácaras vizinhas ao pesqueiro. Adelino não tem antecedentes criminais. Os corpos de Estela e Michael serão trazidos para o IML (Instituto Médico Legal de Campo Grande). As vítimas têm familiares no pesqueiro.

Choque – “Foi chocante”, afirma o policial civil que foi ao local do crime e algemou o acusado. Ele trabalha em Campo Grande e tem chácara na região.

“As pessoas me chamaram porque sabem que sou policial. Quando cheguei, a mulher ainda estava viva”, relata o policial, que pediu para não ser identificado. De acordo com ele, a filha de Estela ainda tentou socorrer a mãe, que morreu a caminho do hospital.

O policial conta que ao chegar ao bar, Adelino estava cantando e pulando. “Ele estava fora do normal. Quando me viu, tentou fugir pelos fundos, mas chamei seu nome. Ele veio e eu o algemei”.

Segundo o policial, Adelino foi caseiro em diversas chácaras, mas, atualmente, estava desempregado e com mania de perseguição. “Há uns três, quatro dias, ele estava invadindo a casa das pessoas. Mas a senhora ainda dava comida para ele”.


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