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Autorizado transplante de intestino delgado em bebê

Agência Brasil - 09 de janeiro de 2004 - 09:05

A realização do primeiro transplante de intestino delgado pago pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o quarto feito no Brasil, foi autorizada pelo Ministério da Saúde à Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O transplante será para um bebê de nove meses que mora em São José do Rio Preto (SP) e com a autorização, essa modalidade passará a fazer parte da lista legalmente permitida pelo Sistema Nacional de Transplantes, coordenado pelo Ministério.

A partir de agora, outras instituições, após cumprido o ritual legal, poderão receber habilitação para realizar esse tipo de transplante, uma operação delicada e que deverá custar ao sistema público cerca de R$ 50 mil, valor equivalente ao que é pago por um transplante de fígado.

Para que haja o transplante de intestino delgado é preciso que se encontre doador em morte encefálica com peso e idade semelhantes ao do receptor, o que amplia os riscos de perda do doador. Não há hoje uma fila de espera por intestino delgado no sistema. Internacionalmente, no entanto, estima-se que haja uma demanda teórica de dois a três pacientes por milhão de habitantes.

O Brasil tem o maior programa público de transplantes de órgãos e tecidos do mundo. Em 2003, foram realizados mais de oito mil transplantes e o SUS responde por 92% deles. Os investimentos nesta área saltaram de R$ 75,5 milhões, em 1995, para R$ 343 milhões, em 2003. E a previsão para 2004 alcança R$ 400 milhões. O SUS financia, em média, R$ 35.151,00 por transplante realizado.

No ano passado, o Ministério da Saúde lançou campanha nacional para sensibilizar as famílias de doadores e estimular a doação de órgãos e tecidos. Hoje, a legislação brasileira só permite doação com autorização dos familiares. O objetivo da campanha é conseguir, até 2006, zerar a fila de espera por um transplante de córnea e reduzir à metade toda a fila de espera por transplantes, que alcança 57 mil pessoas.

As informações são do Ministério da Saúde

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